[SWD] Magic Sword: Ray (capítulo 7)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Magic Sword. Espero que gostem! :)

Ray (História Principal) – Capitulo 7
A fim de alcançar Logres, nós entramos na Caverna Oreikhal. Perdidos nas profundezas de seu labirinto, nós encontramos Cérbero, o monstro chamado de guardião do Inferno. Eu terminei em suas mandíbulas e carregada para longe. E nos perseguindo, após sobreviver ter uma ponte desmoronada sob ele, está Ray. Eu devo ter desmaiado em algum ponto. Uma sensação fria e dura me acorda, e eu rolo.
Lily: Ngh...
Fracamente, eu abro meus olhos. Primeiro eu vejo um chão de pedra, então barras de ferro.
Lily: Isso é... uma cela de calabouço?
(Na última vez que me lembro, Cérbero me tinha em suas mandíbulas...)
Em minha cela, bem para cima, está uma janela solitária. Por ela, eu posso ver a lua.
Lily: Se eu posso ver a lua, isso deve significar que eu estou fora da Caverna... Mas onde eu estou?
Além das barras de ferro há apenas mais chão de pedra. Imperturbável, eu olho ao redor por uma pista de onde eu estou. Então eu ouço passos ecoando.
(Alguém está vindo.)
Merlin: Eu vejo que você está acordada agora.
Lily: Você!
Seus passos ecoam alto quando ela se aproxima de minha cela de prisão... E lá perante mim está a mão direita de Rei Arthur, Merlin.
Lily: O que você está fazendo aqui?
Merlin: Tudo correu de acordo com o plano. Excelente trabalho, Ray.
Lily: O quê? Ray...?
Merlin vira seus olhos para a figura emergindo das profundezas do calabouço.
Lily: Ray!?
Ray: ...
Encarando-me friamente, ele para ao lado de Merlin.
Lily: Por que você está com Merlin...?
Merlin: Você ainda não entendeu, sua princesa estúpida? Ray é meu ajudante, e esteve sendo um agente duplo em seu pequeno grupo.
Lily: Um agente duplo... Você quer dizer que ele é um mago de Logres!? Mas ele não pertence a nenhum país! Ele é da Livraria!
Merlin: E isso seria verdade. Mas ele também é meu servo leal. Minhas ordens são lei para ele. A fim de capturar você, a princesa de Theodore, eu o fiz desempenhar um papel vital em meu esquema.
Sua zombaria é mais suja.
Lily: Sem chance...
(Ray esteve nos enganando esse tempo inteiro?)
Eu olho para Ray, mas seu rosto está limpo de toda emoção.
Lily: Ray... O que ela diz é verdade?
Ray: ... Eu acho que a resposta deve ser bem óbvia.
Lily: M-mas por que você precisaria me capturar!? Arthur já tem a espada... Não houve motivo de usá-lo para me capturar!
Merlin: Eu sabia que você viria tentar e recuperar a espada. Eu prefiro que Rei Arthur não tenha que lidar com tais pestes menores. Então eu fiz o primeiro movimento. Mas o Rei sempre foi tão misericordioso... Ele é contra matar você. Mas se você permanecer viva, não há dúvida que você causará problemas para ele. Portanto, eu decretei esse plano para capturar você em segredo. Heheh. Verdadeiramente, em toda a terra não há maior ajuda ao Rei que eu!
Os olhos de Merlin mudam. Preocupação por Arthur repousa em suas írises.
Lily: Se você não tivesse feito isso em segredo, Arthur teria descoberto. Então você usou Ray para fazer seu trabalho sujo?
Merlin: Exatamente. Agora, como lidar com você. Agora, você deve apodrecer nessa cela, ou você deve ser enforcada... Qual você prefere?
Lily: ... Nenhum.
Merlin: Desculpe, mas essas são suas únicas opções. Oh, você também poderia ser o jantar de Cérbero! Pense em como você gostaria de morrer. Enquanto Lily permanece viva, eu a colocarei sob seus cuidados, Ray. Entendeu?
Ray: Entendido, senhora.
Merlin: Juntos, Rei Arthur e eu construiremos o país perfeito! E eu acabarei com todos os obstáculos! Hah hah hah!
Ela cacareja com risada vil quando anda para longe de minha cela. Deixado para trás, Ray vira seu olhar para mim.
Lily: Ray... Diga-me que eu estou perdendo algo aqui.
Ray: ...
Lily: Por favor, diga alguma coisa!
Ray: Cale-se. Desista do pensamento de ajuda vindo.
Lily: Ray...
Mas meu imploro pode também ser o ar úmido do calabouço, quando ele me dá um olhar frio, então vai embora. Presa na cela, eu abraço meus joelhos.
(Ray era um traidor? Ele teve isso planejado desde o começo?)
Foi tudo, até entrando na Caverna Oreikhal e sendo atacada por Cérbero, parte do plano deles?
Lily: Ray...
Ele sempre foi distante, mas no fundo eu acreditei que ele fosse gentil. E ainda... Eu mordo forte meu lábio quando meus olhos ficam quentes e as lágrimas caem no frio chão de pedra. Minha única maneira de marcar a passagem do tempo é o caminho da lua pelo céu que eu posso ver da minha janela solitária. Do lado de fora ainda está escuro, então não muito tempo passou desde que eu acordei aqui. Sozinha, contudo, parece que eu estive aqui por eras.
Lily: Eu tenho que sair daqui... Ethan e Estel podem ser parte do plano de Merlin, também? Se eles não são, então devem estar muito preocupados procurando por mim e Ray.
Bem quando eu estou me convencendo de que não há nenhuma maneira que eu possa contatá-los, uma luz aparece na passagem.
Lily: Ray...
Ray: Eu trouxe sua comida.
Ele destranca a cela e traz uma bandeja de comida. Ele a deixa na minha frente.
Lily: Pão e guisado? Desculpe, eu não estou com fome...
Ray: Coma. Você não pode morrer até que Merlin decida o que fazer com você.
Lily: Ray... toda essa jornada foi para me capturar?
Meus olhos ainda na comida, eu o pergunto. Eu não tenho a coragem para olhá-lo nos olhos.
Ray: Merlin acabou de te dizer tudo. Por que eu deveria repeti-la?
Lily: Eu ainda não acredito... Você não poderia estar fingindo esse tempo inteiro...
Ray: Você e Ethan foram as presas fáceis. O elfo, eu fiquei um pouco duvidoso com ele... Acabou por ser fácil, no entanto. Vocês são todos tolos.
Eu posso ouvir o desprezo em sua voz, e meu coração queima.
(Muita coisa aconteceu, mas eu tinha certeza que nós pelo menos ficamos um pouco mais próximos...)
Eu toco meu ombro esquerdo, ainda enfaixado, e olho para o rosto de Ray.
Lily: Curar meu ombro foi tudo parte desse plano, também?
Ray: Sim. Merlin queria te capturar, afinal. Não poderia te deixar morrer. O mesmo é verdade agora. Coma. Se você não comer, eu vou só enfiar pela sua garganta.
Lily: Eu posso comer sozinha...
Eu pego o pão e o mastigo lentamente, em pequeninos pedaços.
Ray: ... Você me odeia agora?
Depois de pensar um pouco, eu balanço minha cabeça.
Lily: Eu não consigo realmente acreditar que você nos traiu... Deve haver alguma razão pela qual você está obedecendo Merlin... Oh!
Eu me lembro de como Ray disse que ele tinha uma mulher que amava.
Lily: Ray, Merlin tem a garota que você ama de refém?
Ray: Huh? De onde isso veio?
Lily: E-espere, então... você está, na verdade, apaixonado por Merlin!?
Ray: Ela parece tão gentil quanto a santa Mãe para você!?
Lily: Não... Eu acho que eu estava errada...
Ray: Por que você está tão desesperada para descobrir o porquê?
Lily: Você não é alguém que obedeceria a Merlin sem uma boa razão. Você não nos enganou por sua própria livre vontade, Ray...
Ray: Você não pode possivelmente ser tão confiável. Eu sou um mago negro, seguidor de Merlin. Trair vocês tolos não foi nada para mim.
Seu desprezo é fino, mas eu balanço minha cabeça. Não importa quão boca suja ele era, Ray tinha muitas coisas gentis para me dizer. E aquilo me salvou.
(Sim, como naquela noite...)
Lily: Na noite do festival do Dragão de Pedra... Eu estava bêbada, mas você me disse... Eu sei que você me disse para parar de prender por dentro na sua frente. Para reclamar quando eu precisasse.
Ray: Deve ter sido um sonho.
Lily: Um sonho...
Mas eu claramente me lembro do toque da mão de Ray em minha bochecha. Aquilo poderia realmente ter sido um sonho?
-Não foi um sonho. (+Ray)
-Então por que eu o tive?
Lily: ... Não foi um sonho.
Ray: O que te faz dizer isso?
Lily: Porque essa gentileza que você mostrou quando me tocou, e nas palavras que você disse... Eu me lembro de tudo tão claro como o dia. Ray, me dê sua mão.
Eu abaixo meu pão e agarro sua mão. Eu sinto por ela, traçando suas características.
Ray: ... O que você está fazendo?
Lily: Certificando que eu peguei a mão certa.
Eu coloco sua mão em minha bochecha e fecho meus olhos. Eu posso sentir o corpo dele endurecer.
Lily: Sim, é isso... Eu me lembro de sua mão, Ray. Aquilo não foi um sonho.
Abrindo meus olhos, eu encaro nos dele. Eu posso vê-los balançando.
(Eles são de um carmesim lindo e puro... Eu os vi em algum lugar antes...)
Eu coloco ambas minhas mãos em suas bochechas, e puxo seu rosto ao meu.
Ray: O-o que você está...
Lily: Eu... me lembro de seus olhos, Ray. De muito tempo antes de começarmos essa jornada.
(Sim... de quando meu pai me disse para casar por amor. Havia um menino que eu conheci na cidade com olhos carmesins. E nós... fizemos uma promessa. Sobre algo importante...)
Minha memória está voltando a mim em pequenos pedaços. Olhos carmesins, uma igreja familiar, a voz de meu pai... Tudo volta inundando, e eu balanço minha cabeça levemente.
Lily: Onde você nasceu, Ray? Onde você viveu quando criança?
Ray: Por que você perguntaria isso?
Lily: Há muito tempo, eu conheci um menino com olhos carmesins. Olhos... muito como os seus.
Ray: E você está dizendo que eu sou ele? E daí?
Lily: Havia essa... promessa que fizemos. Era realmente importante.
Eu não consigo me lembrar dos detalhes, mas era algo muito, muito importante.
Rei: Amar alguém é amar tudo sobre eles.
Ray: Amar alguém significa amar tudo sobre eles, não importa seu passado.
As vozes ecoam em minha cabeça, fundindo em uma.
(Por que ambos? Não pode ser uma coincidência que eles estão dizendo a mesma coisa...)
Ray: Se eu sou esse cara, então... você manterá sua promessa?
Ele está segurando minha mão agora, com um olhar mais apaixonado que qualquer um que eu já vi. Minha resposta é apenas uma palavra.
Lily: Sim.
Frustra-me que eu não consigo me lembrar. Mas era importante, e por isso eu manterei minha palavra. Soltando minha mão, Ray suspira.
Ray: Eu nasci em Traquil e criado em Logres.
Ele senta e se inclina contra a parede de pedra antes de continuar.
Lily: Traquil? Esse é um pequeno país bem ao lado de Logres, sim?
Ray: Sim. Foi absorvido por Logres agora, no entanto. Quando eu tinha cinco anos, eu perdi ambos meus pais numa guerra entre os dois países. Depois da guerra, a capital estava uma bagunça completa. Repentinamente órfão, eu não tinha escolha além de viver nas ruas.
Lily: Mas você tinha cinco anos. Como você...
Ray: Eu roubei, e me juntei com outros órfãos. Nós conseguimos sobreviver.
(Então é assim que seu passado era...)
Ray: Quando eu tinha quinze anos, eu tentei roubar de Merlin, mas fui pego. Ela disse que eu tinha talento para magia, contudo, e me adotou.
Lily: Então é por isso que você é o seguidor dela...
Ray: Eu realmente não dava a mínima de um jeito ou de outro antes. Eu tinha jurado vingança a Logres, mas em algum lugar pelo caminho isso tinha desaparecido.
Ele fecha seus olhos, como se relembrando as cenas.
Ray: Para ser honesto, eu recebi mesmo a morte. Não havia ninguém sobrando para se preocupar comigo, afinal.
Tem sido dez longos anos de quando ele perdeu seus pais e Merlin o encontrou. Eles o mudaram.
Ray: Então Merlin me adotou, mas metade do tempo eu desejava estar morto de qualquer maneira. Então um dia, nós viemos a Theodore. E perto da capital havia essa igreja...
Lily: E você tentou se matar?
As palavras vieram a mim instintivamente. As memórias só começaram a fluir. A igreja, protegida pela deusa das espadas, era um lugar que eu gostava e visitava muitas vezes. Era um lugar que sempre me fez sentir melhor. Então um dia, eu conheci um menino com olhos carmesins lá. Aqueles olhos estavam nublados com desespero, no entanto. Naquela igreja vazia, banhada na luz filtrando pelas janelas de vidro manchado... Pareceu como se ele fosse se empalar em sua espada.
Lily: Eu disse para aquele menino não se matar...
Ray: Então você finalmente se lembrou, huh? Sim, aquele era eu.
Lily: Aquele menino era... você...
Eu o encaro, e posso dizer que há uma grande dor. Ele força um meio-sorriso.
Ray: Cara, você totalmente se esqueceu de mim.
Lily: Eu sinto tanto... Mas nós prometemos alguma coisa, não foi?
Ray: Sim. Mas parece que você não se lembra do quê, huh?
Lily: N-não... Eu me lembro de muito, mas não disso...
Ray: Sim, bem, faz muito tempo para você. Você pode tomar um tempinho.
Ele agarra minha mão e levanta.
Ray: Vamos ir.
Lily: Ir? Ir onde?
Ray: Fora dessa cela. Fora desse castelo. Duh.
Lily: M-mas você foi ordenado por Merlin para me manter trancada...
Ray: Eu pensei que você tinha completamente se esquecido de mim, então eu fui junto com o plano por raiva.
Ray: Se você não se lembrava de mim, então eu não me importava o que Merlin fizesse com você.
Ele abre a porta da cela e vira para mim.
Ray: Mas se você se lembra de mim e de nossa promessa, então as coisas são diferentes. Você tem que viver o suficiente para completar sua parte da nossa promessa.
Lily: Você tem certeza disso? Você estará traindo Merlin...
Ray: Ela me alimentou, e me ensinou magia. Por isso, eu sou grato. Mas eu também fui seu escravo. Eu tenho muito para me vingar dela.
Antes de nós sairmos da cela, Ray me encara e me olha nos olhos.
Ray: Você manterá sua promessa, certo?
-Assentir.
-Promessa de mindinho. (+Ray)
Eu pego a mão de Ray e entrelaço meu mindinho ao redor do dele.
Lily: Eu prometo manter minha promessa.
Ray: Só não se esqueça dessa vez.
Lily: Não, eu não vou. E eu me lembrarei da minha primeira promessa, também.
Ray: Além disso, eu tenho uma pequena vingança por meus pais... Essa é uma boa chance. Nós pegaremos Excalibur de volta e derrotá-los num golpe só.
Lily: Nós podemos derrotar Arthur?
Ray: Eu não posso morrer até você ter completado sua promessa, então nem mesmo Rei Arthur pode me derrotar.
Lily: Heheh. Talvez eu não deva me lembrar de minha promessa para te manter forte, então.
Eu sorrio, e Ray pôs a mão em concha em minha bochecha gentilmente.
Ray: ... Eu gosto quando você sorri.
Lily: Com você ao meu lado, eu estarei sempre sorrindo.
Logo que as palavras deixam meus lábios, eu percebo quão rápido meu coração está batendo. Eu estou radiante que Ray voltou para mim. Eu estou radiante que Ray está falando comigo novamente. Eu estou radiante que Ray valoriza sua promessa comigo sobre tudo.
(E eu gosto de vê-lo sorrir também. Isso é...)
Ray: Fique perto.
Lily: Sim!
Ele aperta minha mão firmemente, e eu aperto de volta igualmente forte. Todos os traços de dúvida sumiram de minha mente. O calor de sua mão é tudo que eu preciso para me sentir segura.
(Se nós estamos juntos, nós podemos pegar Excalibur de volta!)
Nós saímos da cela, procedendo para dentro do castelo certo de Arthur.

Carta do Capítulo 7
DE: Ray
PARA: Lily
ASSUNTO: Promessa
Você demorou o suficiente para se lembrar. Eu te perdoarei dessa vez, no entanto. E lembre-se de nossa promessa, também... Eu estarei esperando.
Esse é o fim do capítulo 7. Até a próxima! :)

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