[SWD] Magic Sword: Ray (capítulo 8)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Magic Sword. Espero que gostem! :)

Ray (História Principal) – Capítulo 8

Ray e eu descemos um corredor no castelo de Arthur. A cela na qual eu estava trancada era no lado leste aparentemente. O salão está vazio quando vamos na direção da sala do trono.
Lily: Arthur mantém Excalibur com ele?
Ray: Eu acredito que sim. Ela nunca saiu de seu quadril desde que ele a tomou de Theodore, Merlin disse.
É a calada da noite, e o castelo está silencioso com exceção de nossos passos ecoando.
Ray: Esse é um bom timing. Esse lugar estaria cheio de soldados durante o dia.
Lily: Arthur está adormecido em seus aposentos? Atacar enquanto ele está adormecido é meio injusto. Talvez nós devêssemos esperar até de manhã...
Ray: Essa não é hora de estar pensando em ser justo! Ele usou um ataque surpresa em Theodore, então atacar na noite é mais que justo de qualquer maneira.
Lily: Ainda, atacar enquanto ele dorme...
Ray: Uma luta direta iria provavelmente terminar conosco perdendo. Nosso objetivo é reclamar a espada, não sermos mortos.
Lily: Certo...
Eu me lembro de minha breve luta com Arthur. Eu nunca poderia ter imaginado que aquilo aconteceria comigo.
Lily: Nós costumávamos ser aliados por um longo tempo, no entanto. Meu pai e o antigo rei de Logres se davam bem famosamente... Meu pai até mesmo elogiou Arthur. Como tudo isso mudou?
Ray: Talvez quando seu pai morreu, ele não mais se sentiu unido a Theodore.
Lily: Mas eles... Arthur jurou ajudar Theodore quando estivesse em problemas...
Ray: Excalibur é a espada mais desejada da Terra. Mesmo Arthur faria qualquer coisa para colocar suas mãos nela, eu acho. Merlin pode ter tido uma mão ou duas nisso também.
Nós alcançamos um canto e espiamos ao redor dele, procurando por guardas. Encontrando nenhum, nós continuamos. As janelas do castelo são grandes e a lua está brilhante, então nós podemos andar sem nossa própria luz.
Lily: Merlin está apaixonada por Arthur?
Ray: Não, ela está completamente enfeitiçada por ele. Tudo o que ela pensa sobre é Arthur.
Lily: Arthur ama Merlin?
Ray: Ela é só uma excelente maga para ele, eu acho. Esperançosamente ela perceba isso logo.
Ele sorri amargamente.
Ray: Ela acha que se puder provar seu valor com magia, ele olhará em sua direção. Que se ela for útil para Arthur, ele se apaixonará por ela... Pode ter começado como lealdade, mas agora seus sentimentos estão fora desse mundo. Conquistar o mundo com ele é a única coisa em sua mente.
Lily: Ela o adora tanto assim?
Ray: Se não fosse por Arthur, ela teria sido banida do país como uma antiga retentora. O homem tem coração, apesar de ser antídoto e veneno. E é por isso que Merlin é imparável. É tão óbvio que Arthur não vê Merlin como uma mulher, no entanto. É patético.
Há dor em sua voz. Como seu discípulo, e tendo que observar tudo isso, ele deve ter formado sua própria opinião. Sentimentos complicados aparecem e somem de seu rosto.
Lily: Ray, você...
Eu começo a perguntá-lo quais são seus sentimentos por Merlin. Mas então ele agarra minha mão e para.
Lily: Qual é o problema?
Ray: Shhh! Eu ouço passos. Deve ser uma patrulha.
Lily: O quê?
Eu paro para escutar, e posso realmente ouvir o som de botas em pedra se aproximando.
Lily: O que nós fazemos?
Ray: Se formos descobertos, os outros guardas serão alertados. Nós precisamos nos esconder.
Lily: Mas esconder onde?
Ray: Aqui!
Ele me puxa em um dos quartos ao longo do corredor. O quarto para onde ele me puxa parece ser uma área de estoque não usada. Pinturas, esculturas, e móveis estão espalhados aleatoriamente.
Ray: Bom, ninguém aqui.
Klack klack.
Os passos se aproximam ainda mais. Ray me segura por trás e eu seguro minha respiração.
(É como se ele estivesse me abraçando...)
Os passos e o calor de Ray apenas servem para deixar meu coração louco.
(Por favor, não venha aqui...)
Os passos vêm bem ao lado da porta, então ficam mais e mais distantes.
Ray: Parece que eles não perceberam.
Lily: Ufa...
Nós nos inclinamos contra a porta e afundamos para o chão ao lado um do outro.
Ray: Eu devo ter sido capaz de me explicar disso, mas você...
Ele varre o quarto, e seus olhos pousam numa mesa.
Ray: Aquilo é um... uniforme de empregada?
Lily: Isso?
Eu pego as roupas em cima da mesa que ele aponta. Elas são o vestido e avental de uma criada.
Ray: É perfeito. Vista.
-Eu ficaria bem? (+Ray)
-Eu sou uma princesa...
Lily: Eu ficaria bem, no entanto?
Ray: Por que não? Eu diria que você ficaria ótima.
Lily: Certo, talvez eu vou prová-la. Certo, eu vou me trocar. Você olha para o outro lado.
Ray: O que há para esconder agora? Você se esqueceu de nossa fuga de lavagem das costas?
Lily: N-não, mas isso não deixa nada melhor! Só se vire!
Eu coloco minha mão em seu ombro e viro-o para encarar a porta. Relutantemente, ele mantém suas costas para mim.
Ray: Deixe-me saber se você não conseguir entender como colocá-la.
Lily: É simples! Eu posso fazer isso sozinha!
Eu começo a levantar meu braço esquerdo, mas uma pequena dor me atravessa.
Ray: Qual é o problema!?
Ele se vira e me agarra pelos ombros quando eu me endireito.
Lily: Eu não percebi porque eu não tentei levantar meus braços, mas... Quando eu fui agarrada pelo Cérbero, eu devo ter machucado alguma coisa.
Ray: Onde o tigre da areia te acertou?
Lily: Provavelmente... É apenas um pouquinho de dor, no entanto. Nada sério, eu aposto.
Ray: Deixe-me ver.
Lily: Ray!?
Ele agarra minhas roupas e puxa para baixo para expor meu ombro esquerdo. Então ele desfaz as bandagens fortemente tecidas.
Lily: A velha ferida está praticamente desaparecida...
Ray: Aquela água da fonte foi realmente efetiva, parece.
Lily: Não foi apenas isso, no entanto. Aquele cataplasma de fruta de pó de neve que você fez é a razão que está curada tão limpa. Obrigada, Ray...
Eu coloco minha mão na de Ray, nós dois segurando meu ombro. Ele está atrás de mim, e eu posso sentir um pequeno suspiro.
Ray: Vai provavelmente deixar uma cicatriz...
Lily: Ray!?
Eu sinto algo suave em meu ombro. Ray pressionando seus lábios em mim.
Lily: Mm!
Ray: A verdade é, eu não iria querer uma única cicatriz para marcar sua pele. Eu não poderia aguentar.
Lily: Ray? Qual é o problema?
Meu corpo treme da sensação estranha, e ele afaga meu braço suavemente.
Ray: Desde que nós fizemos aquela promessa, estar reunido com você foi a única coisa em meus sonhos...
Eu posso sentir sua voz em meu pescoço, misturada com dor. Frustra-me que eu não consigo ver seu rosto.
Ray: Mesmo trancado na Biblioteca, notícias de você era tudo o que eu queria. E então como um mago, a fim de entrar em Theodore novamente... Eu aprendi magia de Merlin.
Lily: Então você... se tornou um mago só para me ver novamente?
Ray: Era a única maneira que eu poderia ver uma princesa de um país. Você cresceu tão linda, eu... Eu não podia parar de pensar em você.
Ele confessa tudo, e eu posso sentir minhas bochechas corando. Meu coração bate forte em minhas orelhas.
Lily: M-mas você era tão distante quando nos encontramos. Você disse coisas horríveis para mim...
Ray: Eu queria ser legal. Eu não sabia como, no entanto... Eu estava completamente perdido. Tudo o que eu sabia eram inimigos para serem lutados. Eu não sabia como expressar afeição. E então eu descobri que você esqueceu tudo sobre mim... Isso me deixou bravo, e eu fiquei distante.
Lily: Eu sinto tanto por esquecer... É tão importante, então por que eu não consigo me lembrar?
Como eu pude esquecer algo que é aparentemente tão importante? Isso me deixa com raiva de mim mesma.
Ray: Você pelo menos se lembrou de sua existência, então está bem. Eu te disse isso, lembra-se? Contanto que você não se esqueça... de mim...
Seus lábios migram de meu ombro para meu pescoço. Então, eles deslizam para minha bochecha.
Lily: Ray, eu preciso me trocar...
Ray: Lily...
Nós olhamos um ao outro, e ele coloca seus braços ao meu redor. Sua mão em minha bochecha, eu olho para ele. Bem em seus olhos carmesins.
Ray: ...Você me ama?
Lily: O quê...?
Sua pergunta repentina me faz desviar o olhar. Ray persiste, no entanto, e continua a me olhar.
Ray: Responda-me.
Lily: Es-esse não é realmente o momento para estar perguntando...
Ray: É exatamente o momento para perguntar. Nós estamos arriscando nossas vidas na luta a vir, lembra-se? Se eu não saber como você se sente, eu não posso lutar.
Lily: E-e se eu dissesse que eu não te amava?
Ray: Então eu te jogaria de volta naquela masmorra para apodrecer.
Lily: V-você não pode estar sério!
Ray: Eu não estou. Se você não me ama, então... Eu só terei que te fazer. Eu nunca vou te deixar ir. Eu esperei isso tudo. O que é um pouco mais?
Lily: Ray...
(Ele esteve esperando por mim todo esse tempo. Mas mesmo sem nossa conexão, eu me sinto atraída para ele. Eu...)
Distante, mas gentil. Boca suja, mas solitário e triste debaixo de tudo. Eu não podia possivelmente deixá-lo sozinho depois de conhecê-lo.
Lily: Ray... Eu te amo.
Ray: Lily...
Lily: Mm!
Os lábios de Ray encontram os meus. Não é um mero beijo, com lábio colocado acima de lábio, no entanto. Sua boca afunda na minha, aberta em surpresa.
Lily: Mmm!
Eu tento empurrá-lo, mas não adianta. Ele me abraça apertado demais.
Ray: Eu sempre sonhei com isso...
Lily: R-Ray...
Ele toca meus lábios docemente, seus sussurros suaves. Seus olhos brilham como rubis molhados. Ele tenta me beijar novamente, mas dessa vez eu consigo pará-lo.
Lily: Ray, espere.
Ray: Você realmente vai me fazer esperar de novo? Você pode estar assustada no começo, mas assim que você se acostumar...
Lily: D-do que você está falando!?
Ray: Você... não tem nenhuma experiência, certo? Você não poderia...
Insegurança enche seus olhos, e eu balanço minha cabeça, em pânico.
Lily: N-não, é claro que não!
Ray: Isso é bom. Eu teria tido que rastrear e matar quem quer que fosse caso contrário.
Lily: Agora isso é exagerar...
Ray: Eu esperei por você por anos. Anos, você me ouve? Eu não poderia deixar alguém só se livrar de roubar você. Anos, eu te digo. Apenas dê já.
Ray se aproxima novamente, mas seus lábios encontram minha mão ao invés.
Lily: E-Eu disse espere! Nós temos que recuperar a espada de Arthur primeiro!
Ray: ...Sim, enquanto ainda temos o elemento da surpresa. Certo.
Ele suspira pesadamente e me solta.
Ray: Mas quando tudo isso terminar, eu não vou me segurar. Entendeu?
-Entendeu o quê?
-Por favor, seja gentil. (+Ray)
Lily: P-por favor, seja gentil.
Ray: Sem garantias, mas eu vou tentar.
Lily: O-okay...
Ray: Agora, vista esse uniforme de empregada.
Lily: Foi você quem me parou a meio caminho...
Ray: Essa garrafa tem um pouco da água daquela fonte milagrosa. Eu a colocarei em seu ombro. Deve ajudar.
Lily: Obrigada.
Quando a água toca minha pele, eu sinto a dor pulsante desaparecer. Eu mudo de roupas, e nós voltamos ao corredor. Assim que nós saímos, uma grande silhueta assoma perante nós.
Lily: !?
Arthur: Hm? Trabalhando tarde, não é?
Lily: R-Rei Arthur!
Lá está o rei de Logres e nosso alvo... Rei Arthur.
(O-o que ele está fazendo aqui?)
Eu olho de volta a Ray, quem ainda está no quarto. Ele coloca seu dedo indicador em seus lábios.
(Ele deve querer que eu tente e minta meu caminho para fora disso.)
Eu vou para o corredor, fechando a porta atrás de mim.
(Eu não tenho certeza se Arthur se lembra de como eu me pareço, no entanto...)
Meu rosto para baixo para que ele não o veja, eu encaro Arthur.
Lily: A empregada chefe ordenou que eu arrumasse esse quarto. Isso me tomou um tempo.
Arthur: Eu vejo. Poderia esperar até amanhã, mas eu suponho que alguns preferem trabalhar agora.
Eu espio a espada de Arthur.
(Excalibur!)
Arthur: É graças a pessoas trabalhadoras como você que esse país floresce. Você tem minha mais sincera gratidão.
Ele se curva levemente.
Lily: P-por favor, eu não sou digna!
(Um rei, curvando-se a um servo?)
Arthur: Se você está terminada, vá descansar um pouco. Eu estive perambulando sem sono pelo castelo, mas eu estou prestes a ir me deitar, eu acho.
Lily: C-certo.
Arthur: Foi uma boa ideia dar essa caminhada, já que ela me deixou te encontrar.
Ele sai andando, e eu me curvo profundamente. Quando seus passos não podem mais ser ouvidos, Ray abre a porta.
Ray: Parece que mudar de roupas foi a escolha certa.
Lily: Parece que ele foi enganado...
Eu encaro o corredor na direção que Arthur se foi.
Lily: Arthur é um bom rei, para estar se curvando a um servo... Por que ele iria roubar Excalibur...?
Ray: É uma espada tão atraente que poderia nublar até a mente de Arthur. Está basicamente dentro do alcance do braço, você sabe. Nós devemos atacá-lo agora?
Lily: Eu ainda não estou pronta. Além disso, nós ainda temos que encontrar Ethan e Estel...
Ray: Oh, eu me esqueci deles. Eu me pergunto se eles atravessaram a Caverna.
Ele tira seu cristal e o flutua no ar.
Ray: Ó estrelas que vigiam a Terra, mostrem-me Ethan e Estel...
O cristal brilha, e eu posso ver eles dois entrando de fininho no castelo por uma comporta.
Lily: Ethan! Estel! Eles estão bem...
Ray: Nós devemos provavelmente encontrá-los antes de atacar Arthur. Nós podemos afastá-los por aqui. Vamos.
Lily: Sim!
Ray agarra minha mão, e nós saímos correndo. Apressadamente, nós vamos para o portão de trás que assumimos para onde Ethan e Estel estão indo.

DE: Ray
PARA: Lily
ASSUNTO: Prepare-se
Uma vez que tivermos Excalibur novamente, você é minha. Eu não vou esperar de novo, então se prepare. Eu serei gentil, no entanto... Você é minha mulher especial.
Esse é o fim do capítulo 8. Até a próxima! :)

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