[BTS] To the Edge of the Sky: Aniversário de Zero

Oi oi, pessoal! Hoje, 1º de setembro, é o aniversário do adorável Golden Maknae, Jeon Jeongkook do BTS. Aeon Dream Studio fez uma curta história de aniversário com narração dele, baseado em seu jogo TTEOTS. Aqui está a tradução. Espero que gostem! :)


Escrito por Ajané J.K. Celestin. Baseado no jogo iminente To the Edge of the Sky.
É meu aniversário hoje.
Eu estarei trabalhando.
Mas é o mesmo que foi no ano passado. E o ano antes disso.
Antes era a escola, e este ano é o trabalho. Isso é o que ser um adulto é... certo?
Eu deveria estar feliz. Ano passado, eu derrotei todos os meus colegas de sala numa competição.
Fui eu que consegui me tornar aquele conhecido como “Zero”.
Eu estou orgulhoso de mim mesmo. Mas, de algum modo, estou triste, também.
Por que eu estou triste...?
Eu queria poder ver minha família este ano. Mãe, pai... irmão.
Quanto tempo faz desde que os vi pela última vez?
Eu não consigo me lembrar.
Porque o tempo é sempre um borrão.
Eu trabalho da hora que acordo, até a hora que vou dormir. Eu trabalho com os membros de minha equipe.
Eu digo que é trabalho, mas é a vida, agora. Para mim, de qualquer forma.
É... tudo que eu sei.
Hoje, eu irei e pegarei algo bom para comer. A mulher dona da cafeteria gosta muito de mim, então ela disse que me dará algo especial para comer por meu aniversário.
E os outros... Eu me pergunto se meus novos colegas de equipe se lembrarão de meu aniversário.
Eu ficaria surpreso, mas ficaria feliz se eles se lembrassem.
Sentando em minha cama assim, eu rio um pouco para mim mesmo.
Eles estão ocupados demais para isso, provavelmente. Eu deveria apenas focar em meu trabalho.
Talvez então, eles começarão a me respeitar.
Eu me juntei à equipe Phantom Alpha mais cedo este mês. Eu estava realmente nervoso, mas até agora, todos foram bem legais. Especialmente o líder, Nove, e Seis, também.
Eu estou trabalhando duro para fazer meu melhor. Mas eu não posso evitar sentir como se estivesse perdendo alguma coisa.
O que é...? Eu sei que há um monte de coisas que não tenho, mas parece que esta é a mais importante.
Talvez algum dia, eu irei descobrir.
Sabendo que eu deveria levantar, mesmo se não quiser, eu levanto. Eu atravesso meu pequeno quarto para meu guarda-roupa, onde uma abundância de branco me cumprimenta.
Branco... é uma cor purificante e refrescante.
Ela me ajuda a me animar e me faz pensar em coisas boas, então eu gosto dela.
Eu pego uma blusa do guarda-roupa e viro para o espelho. Eu realmente não vejo o que está na minha frente.
Hoje, eu irei numa missão, bem como fiz ontem. Não há nada diferente, exceto pelo fato de que hoje é meu aniversário.
Hoje, eu tenho vinte anos.
Eu já sou um adulto? Eu me encontro me perguntando isso enquanto encaro o “eu” refletido de volta no espelho. Eu frequentemente me pergunto isso.
Quando eu me sentirei como um adulto? Quando eu serei um?
Se eu me sentir um... deve ser quando eu realmente, finalmente cresci.
Pelo menos, eu espero que sim.
Eu não tenho mais tempo para me perguntar sobre essas coisas, então eu mudo de roupa e saio de meu quarto.
No corredor branco e brilhante, meu sapato acerta alguma coisa. Eu olho para baixo e vejo uma caixa preta em meus pés.
Curvando-me, eu a pego. Eu encontro as palavras “Para Zero” numa nota branca presa a ela antes mesmo de me aproximar.
Curiosidade e uma esperança desesperada surgem dentro de mim, e eu apressadamente abro a caixa. É um par de luvas pretas com luzes azul neon, embora estejam ofuscadas agora.
Eu sinto minha boca se abrir em maravilha enquanto as examino, expirando. Elas não são apenas quaisquer luvas velhas, mas especiais para luta com proteção de mãos.
Eu olho cuidadosamente para a superfície dura e protetora nas articulações, me perguntando de que material é feito, antes de examinar as luzes ofuscadas. Eu me pergunto o que elas fazem? Ou talvez sejam apenas para decoração.
Eu então noto a caixa que derrubei, e um pequeno papel ao lado dela.
“Da equipe. Feliz aniversário.”
É tudo que diz. E ainda assim...
Eu sinto um calor familiar vir a meus olhos quando uma lágrima flui para minha bochecha. Eu me agacho para pegar o papel, enquanto seguro as luvas fortemente, preciosamente, ao meu peito.
Algumas palavras pesadas enchem meu peito com uma estranha plenitude, e calor agradecido.
Eles sabiam.
Eles se lembraram.
Eles... se importavam.
Este é o fim da curta história. Até a próxima! :)

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