My Lady: Final Checkmate

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com uma nova tradução: “My Lady” de Michaela Laws, pedido por JQGeek. Cada postagem terá um final diferente. Este é o final “Checkmate”. Espero que gostem! :)


Antes que sua história possa começar, por favor, diga-nos seu nome e o nome de seu mordomo.
Qual é seu nome? Elizabeth.
Qual é o nome de seu mordomo? Alexander.
Então você é Elizabeth e seu mordomo é Alexander. Agora, por favor, saiba que esta história foi feita no Ren’Py, a engine de novela visual, com música composta por Christopher Escalante e dublado por Bradley Gareth, Hayden Daviau, e Jonah Scott. Nós sinceramente esperamos que você goste desta história curta.
Elizabeth: A vida não é justa, é?
Sophie: Eu não tenho certeza do que você quer dizer, madame.
Elizabeth: Apenas não é... Eu tenho riqueza e poder e praticamente tudo que eu poderia possivelmente querer... mas eu não tenho, ao mesmo tempo.
Sophie: Ahh, você está ficando meta... metaf... você está sendo boba, madame.
Essa era minha vida. Quer eu gostasse ou não, eu era uma herdeira para uma rica família. Esplêndido, não? Para muitas mulheres, isso seria um sonho tornado realidade; o modo perfeito para se passar a vida. Entretanto, não era tão amável quando alguém pensaria...
Elizabeth: Sophie! Eu estou sendo séria!
Sophie: É claro que está! É claro que está! Eu não estou dizendo que não está!
Elizabeth: Você disse que eu estava sendo boba!
Sophie: Mas eu nunca disse não séria, madame, disse?
Elizabeth: Você... você...
Sophie: Ahaaaaa! Vê, madame, eu sei que você está séria! Você apenas está sendo boba!
Elizabeth: Lá vai você novamente!!
Sophie era minha empregada pessoal e, apesar de suas piadas, ela era uma de minhas melhores amigas. Ela tem estado comigo desde que eu era uma criança e tem cuidado de mim como uma irmã desde então. Sophie tem me tirado de problemas tantas vezes, mesmo quando eu era culpada. É uma surpresa que ela lida comigo.
Sophie: Pronto, pronto, madame, não fique agitada!! Eu estava apenas brincando!
Elizabeth: Hmph. Todavia... Eu estou certa, você sabe. A vida não é justa!
Sophie: A vida nunca é justa, madame! “Ela te dá limões quando você quer fazer suco de laranja!”... esse é o ditado, certo?
Elizabeth: É “Quando a vida lhe dá limões, faça limonada”, Sophie.
Sophie: Mas e se eu quiser suco de laranja?
Elizabeth: É exatamente o que eu quero dizer! Não é justo!
Sophie: Oh, madame, você não está falando sobre ele novamente, está?
É claro que eu estava. Ele era tudo sobre o que eu poderia pensar, tudo sobre o que eu poderia falar. Alexander, meu mordomo pessoal.  Alexander era charmoso e belo, sofisticado e gentil. Ele era praticamente tudo o que eu sonhava num homem, porém apesar dele estar sempre no alcance de um braço, ele estava tão longe quanto poderia. Ele estava devotado a ser o servo perfeito, mesmo se isso significasse desobedecer quaisquer pedidos românticos... Eu soltei um suspiro e olhei para Sophie desesperadamente.
Elizabeth: Eu estou com fome, Sophie...
Sophie: Oh não, madame, esses olhos de cachorrinho não funcionarão em mim! Eu já lhe consegui uma bandeja extra de biscoitos para seu chá matinal!!
-Mas, Sophie... ou -Ceeeerto... {Mesmo texto para ambas.}
Sophie: Ah ah ah! Nada disso, agora! Sem choramingar!
Elizabeth: Sophiiiiiie...
Sophie: ...ahh... certo. Eu lhe farei alguns sanduíches de frutas e chá.
Elizabeth: Yay! Obrigada!
Sophie: Honestamente, eu mimo você!
Elizabeth: Você me ama!
Sophie: Sim, sim, madame, eu amo você. Eu voltarei logo.
Sophie me deixou sozinha em meu quarto, dando-me tempo para pensar sobre Alexander enquanto eu sentava à minha mesa de estudo. Ele mal era três anos mais velho que eu, mas agia como um adequado cavalheiro. O modo como ele sorria praticamente deixava minhas pernas fracas. Sua voz fazia meu coração cantar em longos e felizes árias de afeição. Eu estava apaixonada por meu mordomo e não me importava. O único problema era que ele não me amaria de volta. Alexander estava tão investido em se tornar o servo perfeito que negou qualquer gesto romântico que eu joguei em sua direção. O mero pensamento da última falha me fez afundar em minha cadeira.
Elizabeth: A vida não é justa...
De repente, houve uma batida em minha porta.
-Eu estou refletindo! Deixe-me em paz!
Alexander: Você está bem, minha lady?
Meu coração parou. Era ele. Alexander. Eu instantaneamente comecei a me arrepender de meu tom.
Elizabeth: U-uh-um, entre!
-Quem é?
Alexander: Seu mordomo, senhorita. Eu posso entrar?
Meu coração parou. Era ele. Alexander. Eu senti pura exaltação borbulhar em meu peito.
Elizabeth: E-Entre, por favor!
A porta abriu para revelar Alexander, de pé em completa atenção para mim com uma bandeja coberta de cartas em sua mão. Ele deu um passo para dentro do quarto, fechou a porta atrás de si e andou para a frente de minha mesa.
Alexander: Minhas mais profundas desculpas pela interrupção, minha lady, mas eu tenho algumas cartas endereçadas para você. Eu vim tão rápido quanto as recebi.
Elizabeth: O-Oh, obrigada.
Alexander gentilmente colocou a bandeja em minha mesa na minha frente, revelando três cartas. Uma tinha meu selo de família, uma era rosa e praticamente fedia a flores, e a última carta era um envelope simples.
-A carta com meu selo
Eu abri a carta gentilmente com meu abridor de cartas, tirando o pergaminho de carta e lendo seus conteúdos.
Elizabeth: Querida Elizabeth, eu estarei retornando para casa hoje de minha viagem de negócios. Por favor, certifique-se de se limpar e se vestir adequadamente para minha chegada. Nós temos muito para discutir. Sua mãe.
Alexander: Sua mãe está retornando? Essas são notícias maravilhosas.
Minha mãe tinha estado numa longa viagem de negócios que durou quase duas semanas. Provavelmente ela estaria ficando por uns dois dias, então sairia para outra viagem de negócios que precisava de sua atenção. Essa era a norma com minha mãe, sendo que ela sozinha possuía a propriedade. Eu tinha que admitir: era solitário sem ela. Entretanto, quando ela estava por perto, era estressante. Ela demandava perfeição de mim além de qualquer coisa, esperando que eventualmente eu me tornaria uma perfeita e adequada jovem mulher. Eu tinha acabado de fazer dezessete anos. Ela era “perfeita” quando completou a idade de treze anos. Eu aparentemente tinha um longo caminho para percorrer.
Elizabeth: Sim. Maravilhoso.
-A carta rosa e cheirosa
Eu segurei meu fôlego e abri a carta com meu abridor de cartas, tirando o pergaminho de carta e lendo os conteúdos da nota.
Elizabeth: Minha querida Elizabeth, meu nome é Isaac Newport. Eu sei que você não me conhece, mas eu espero saber mais sobre você em breve. Eu estou atualmente na cidade neste fim de semana e gostaria de pedir sua presença para o chá. Por favor, escreva de volta em breve! Isaac.
Outro maldito pretendente. Ugh.
Alexander: Um pretendente? Eu temo que não sou familiarizado com a família Newport.
Eu me importava? Eu não estava interessada em cortejo, especialmente com um homem eu nem mesmo conhecia. Além disso, o homem que eu queria cortejar estava no quarto comigo e que já tinha provado ser um difícil desafio. Eu suspirei e coloquei minhas mãos no meio da nota, pronta para rasgá-la em duas. Entretanto, Alexander me parou.
Alexander: Senhorita, eu iria sugerir guardar esta nota.
Elizabeth: Huh? Por quê? Eu vou recusá-lo.
Alexander: Ainda assim, se ele fosse visitar, você terá prova e conhecimento de quem ele é em vez de esquecer no futuro.
Eu suspirei e coloquei a nota em uma de minhas gavetas, para obviamente ser esquecida mais tarde.
-A carta simples
Eu cuidadosamente abri a carta com meu abridor de cartas e tirei o pergaminho de carta. Era surpreendentemente puro branco, apesar de estar num envelope fechado. Eu li os conteúdos do pergaminho em voz alta.
Elizabeth: A lady sai de sua carruagem de abóbora. Rainha para Bispo. K.
K? Que tipo de piada era essa? Quem era K? O que essa K queria dizer?
Alexander: Uma charada, talvez?
Elizabeth: Uma charada para o quê? Isso deve ser um erro. Quem enviou isso?
Eu olhei para o envelope por qualquer indicação do remetente, mas a única coisa no envelope, além de meu endereço e nome, era um gigante selo K de cera no canto.
Elizabeth: ... estranho.
Eu suspirei e me afundei em minha cadeira.
Elizabeth: Minha mãe está retornando, eu tenho outro maldito pretendente, e esta charada de carta não faz absolutamente nenhum sentido. Hoje está começando maravilhosamente.
Alexander: Há alguma coisa que eu possa fazer para lhe deixar feliz, minha lady?
-Por favor, beije-me.
Alexander limpou sua garganta, fazendo-me ranger meus dentes em minha boca fechada.
Alexander: Eu temo que não posso, minha lady.
Elizabeth: Por quê?
Alexander: Porque eu sou seu mordomo. Você é minha lady. Seria impróprio.
Eu olhei para baixo para minha mesa. Eu queria protestar, mas depois de tantas falhas, eu tinha praticamente desistido de tentar lutar contra sua teimosia.
-Não, obrigada. {+Checkmate}
Eu me levantei e andei ao redor de minha mesa, querendo algum ar fresco.
Elizabeth: Diga a Sophie que—WOAH!!
Eu repentinamente me senti caindo, meu pé escorregando debaixo de mim. Eu rapidamente agarrei por algo e tentei manter meu equilíbrio. O que eu não percebi era que eu agarrei Alexander e tinha o puxado para cima de mim.
Elizabeth: O-Ow... Eu— uh...
Alexander: Minha lady! V-Você está bem?
-Eu estou agora.
Eu encarei Alexander, quem surpreendentemente não se moveu. Eu gostei dessa visão um pouco demais. Como eu desejava que ele estivesse aberto para minhas afeições. Entretanto, ele continuou a encarar em preocupação com meu bem-estar. Eu estava MUITO bem, especialmente com ele sobre mim assim.
-S-sim. Eu sinto muito! {+Checkmate}
Eu mordi meu lábio. Isso era EXATAMENTE o que eu queria, mas foi puramente um acidente. Eu tinha certeza que ele pensaria que isso foi planejado.
Elizabeth: Você está bem, Alexander? Eu não deveria ter agarrado você.
Alexander: E-Eu estou, obrigado.
Para minha surpresa, ele estava corando um pouco também. Eu encarei em choque. Ele estava tão envergonhado quanto eu?
A porta abriu novamente, forçando Alexander e eu olharmos para cima na direção dela em choque.
Sophie: Madame, eu trouxe sua— oh. O-Oh, puxa.
Elizabeth: Isso não é o que parece!!
Eu corei um profundo vermelho. Tê-lo em cima de mim era uma coisa. Ter Sophie ver era outra. Alexander rapidamente se levantou e me ajudou a ficar de pé, gentilmente nos limpando enquanto Sophie mordeu seu lábio com um sorrisinho.
Sophie: S-Sem problemas, madame. Eu não vi nada! Eu juro!
Eu encarei Sophie, sabendo que ela estava prendendo uma risada. Eu olhei para Alexander depois de suspirar. Eu estava chocado de vê-lo corando tanto quanto eu. Eu encarei enquanto ele fechou seus olhos e tentou respirar fundo. Ele estava... nervoso? Eu olhei para Sophie, quem parecia pronta para explodir em risadas enquanto segurava meus sanduíches e chá.
Alexander: Bem, se vocês duas me darão licença. Eu preciso preparar o almoço para a chegada de Lady Bauxmont.
Alexander curvou-se para mim rapidamente antes de sair do quarto, fechando a porta atrás de si. Quando o som de seus passos desapareceu, Sophie explodiu em risadas.
Sophie: O que na terra aconteceu enquanto eu estava fora?! Você estava tentando seduzi-lo novamente, madame? Hehehe...
Elizabeth: O quê?! SOPHIE!!
Sophie: Aquilo foi hilário, madame! Hahahaha...
Eu encarei-a mais uma vez, fazendo-a parar e levar sua risada para uma suave risadinha.
Sophie: Então, madame, eu trouxe doces sanduíches e chá para você! Morangos com uma fresca pasta de avelã!
Elizabeth: Oh, uau. Obrigada!
Sophie: O prazer é meu, madame!
Eu me sentei de volta à minha mesa e observei Sophie colocar o prato de sanduíches de chá e chá na minha frente sobre a bandeja que Alexander tinha me trazido.
Sophie: Alguma correspondência chique hoje, madame?
-Falar sobre Mãe.
Elizabeth: Bem... minha mãe está vindo para casa hoje.
Sophie: Eu ouvi! As mãos da cozinha estão ficando loucas pelas notícias!
Elizabeth: Eles já sabem?
Sophie: É claro! Abby praticamente memoriza os horários de sua mãe, aquela estranha mulher de cozinha.
Elizabeth: Isso é verdade...
Sophie: Mais alguma coisa?
-Falar sobre Pretendente.
Elizabeth: Eu tenho um novo pretendente.
Sophie: Ooooo~ Um novo pretendente! Qual é o nome dele? Qual é o nome dele!?
Elizabeth: Isaac Newport.
Sophie: Newport?! Como em Newport Assuntos Jurídicos?
Elizabeth: Você já ouviu falar de Newport?
Sophie: Você está muito certa, já ouvi! Eles são uma nova família advogada subindo do nada! Apenas os plebeus como eu sabem sobre eles, no entanto. Eles especializam em ajudar famílias pobres com casas e tal.
Elizabeth: É mesmo?
Aquilo era muito interessante. A família Newport era uma nova família para esperar ansiosamente para fofocar sobre em festas e eventos. Esperançosamente, haveria conversa o suficiente sobre eles para me ignorarem. Eu não era uma fã das festas que as famílias ricas ao meu redor davam.
Sophie: Mais alguma coisa?
-Falar sobre K.
Elizabeth: Eu recebi a carta mais estranha hoje.
Sophie: Oh? Sobre o quê, madame?
Elizabeth: É como uma charada de algum tipo. “A lady sai da carruagem de abóbora”.
Sophie: Uma carruagem de abóbora? Como naquele conto de fadas da Cinderela?
Elizabeth: Eu assumo que sim. Então diz “Rainha para Bispo”.
Sophie: Primeiro, contos de fadas, agora xadrez? O que este tolo está pensando?
Eu balancei minha cabeça, incerta de como responder. Eu mesma não sabia. A carta era de fato estranha e, se Sophie e Alexander não poderiam descobrir, sem chance que eu iria.
Sophie: Bem, isso não faz sentido nenhum, se você me perguntar. Você tem certeza que não era um endereço errado?
Eu tirei o envelope para chegar mais uma vez. Ele não magicamente mudou e ainda estava endereçado para mim.
Elizabeth: Não. Foi de fato endereçada para mim.
Sophie: Hmm. Isso é muito estranho, madame. Mais alguma coisa?
-Não.
Eu suspirei e aproveitei meu lanche. O chá estava quase perfeito e os sanduíches estavam muito doces, mas eu apreciei o trabalho de Sophie. Apesar de ser uma tarefa servil, ela a fez com amor.
Sophie: Então, madame, o que você vai vestir para sua mãe quando ela chegar?
Eu sentei em silêncio por um momento, contemplando o que vestir. Eu tinha muitas roupas, mas eu não estava prestes a fazer uma exibição de moda para minha mãe. Parando meu lanche, eu olhei para Sophie em pensamento.
Elizabeth: Que vestidos você sugere?
Sophie: Bem, você pode sempre vestir o branco que sua mãe trouxe da França. Então há também o vermelho da Espanha. Aquele parece bom em você...
Vermelho ou branco. Era uma escolha simples, mas eu quase senti vontade de rir pela própria escolha. Algo sobre isso era hilário para mim e eu não sabia o porquê. Eu finalmente me decidi e disse,
-O vestido vermelho.
-O vestido branco. {+Checkmate}
Sophie: Oooo, uma adorável escolha, madame! Você tem certeza sobre o branco?
-Não. Vamos com o vestido vermelho.
-Eu tenho certeza. {+Checkmate}
Sophie assentiu e tirou meu vestido branco do guarda-roupa.
Sophie: Vamos lhe limpar, madame. Então, iremos colocar este vestido em você!
Entrar em vestidos era um processo cansativo. Primeiro, eu tinha que me limpar, usando uma banheira desnecessariamente grande para me lavar. Então eu tinha que ser secada, o que exigia eu e Sophie para fazê-lo numa razoável quantidade de tempo. Depois disso, eu tinha que polvilhar e colocar minhas roupas de baixo, as quais incluíam um espartilho.
Elizabeth: Sophie!! Você está tentando me matar!!
Sophie: Apenas um pouco mais, madame! Sua mãe mataria nós duas se não fizermos isso certo!
Espartilhos eram um incômodo. Então, nós finalmente colocamos o vestido. Era fácil de deslizar para dentro e apenas tomou de Sophie um minuto para amarrá-lo para caber em mim perfeitamente. Eu fiquei na frente de meu grande espelho, checando meu vestido. Eu sorri à minha escolha. Era um encantador vestido com renda e fitas. Eu ousei pensar que parecia um anjo nele. Sophie rapidamente achou uma fita e a prendeu em meu cabelo.
Sophie: Você parece tão adorável, madame. Eu estou com inveja!
Elizabeth: Obrigada, Sophie. Você é a melhor.
Sophie sorriu e se curvou para mim graciosamente. Eu me virei de volta ao espelho e me encarei um pouco mais, perguntando-me o que Alexander acharia disso. Não era sensual, mas ainda era elegante e maduro. O som de cavalos me fez rapidamente olhar para longe do espelho para olhar para minha janela. Eu me aproximei com pressa e olhei para fora para ver uma grande carruagem parando na frente da casa.
Sophie: Quem é aquele? Eu não reconheço a carruagem...
Elizabeth: Eu também não...
Eu encarei a carruagem um pouco mais, incapaz de afastar meus olhos. Quem estava nos visitando e hoje de todos os dias? A porta da carruagem abriu e dela saiu um lindo homem, parecendo estar próximo à minha idade. Ele estava vestido num terno casual com cabelo penteado e um sorriso ansioso. Como por seu protocolo, Alexander saiu da mansão e o cumprimentou. Eles falaram um com o outro brevemente antes de Alexander escoltá-lo para dentro. O que este homem queria?
Sophie: Ahh! Madame, poderia ser aquele filho Newport que lhe mandou aquela carta!?
Elizabeth: Huh? Isaac? Por que seria ele? Por que ele mesmo viria?
Sophie: Ele veio cortejar você! Oh puxa, isso é empolgante!!
Eu rapidamente olhei de volta para a carruagem, tentando juntar aquela lógica. Ele queria me encontrar, mas por que vir para minha casa? Ele estava assim tão desesperado? Eu suspirei e sai de meu quarto com Sophie logo atrás. Eu senti a obrigação de cumprimentá-lo rastejar em meu interior, então eu a segui todo o caminho para o salão principal. Eu entrei no salão para ver o homem e Alexander conversando um ao outro. Ao som de meus passos, entretanto, eles pararam e olharam para mim. Alexander pareceu surpreso por minha roupa. Ele gostou? Eu olhei para ele e gentilmente inclinei minha cabeça em confusão. Alexander rapidamente balançou sua cabeça e limpou sua garganta. Sophie prendeu outra risadinha.
Alexander: Sr. Newport, deixe-me apresentar a atual lady da casa, Senhorita Bauxmont.
Enquanto fui apresentada, eu desci os degraus da grande escadaria. Eu alcancei o fim e me aproximei de onde os dois homens estavam esperando por mim com Sophie dois passos atrás de mim.
Isaac Newport: Oh, uau. Permita-me dizer que você parece completamente deslumbrante, Senhorita Bauxmont.
Elizabeth: Obrigada. Sr. Newport, eu presumo de acordo com meu mordomo.
Isaac Newport: Sim. Isaac Newport. É um prazer finalmente conhecê-la.
Ele estendeu uma mão, querendo que eu colocasse a minha nela. Eu queria? Minha mãe não estava por perto, então eu não necessariamente tinha que ser educada naquele nível.
-Simplesmente assentir.
-Dar a ele sua mão. {+Checkmate}
Elizabeth: Você me lisonjeia. Obrigada.
Eu coloquei minha mão na de Isaac, observando-o sorrir gentilmente antes de levar minha mão aos seus lábios e tocar seus lábios sobre minhas articulações. Um engolir em seco mal atraiu minha atenção, fazendo meus olhos rapidamente virarem e verem Alexandre encarando minha mão atentamente. Por que ele estava engolindo em seco?
Elizabeth: Posso perguntar por que você está aqui?
Isaac Newport: Oh! Bem, eu estava na cidade e estava passando por sua propriedade, então decidi vir e possivelmente conhecer você. Obviamente, foi uma boa escolha.
Elizabeth: Eu vejo. Bem, eu temo que geralmente lido com reuniões marcadas, então não tenho certeza que posso lhe entreter.
Isaac Newport: Oh, não! Eu não estava insinuando nada do tipo. Eu meramente desejei visitar e conhecer você. Isso é tudo.
Elizabeth: Ahh, eu entendo. Bem, já que você visitou, permita-me lhe oferecer um pouco de chá.
Eu olhei para trás sobre meu ombro para Sophie, quem rapidamente assentiu e deu um passo adiante de mim na direção de Isaac.
Sophie: Você me seguiria para a sala de estar, por favor? Eu prepararei um pouco de chá e trarei assim que estiver pronto.
Isaac Newport: Muito obrigado.
Eu mordi minha língua. Sophie era definitivamente uma ótima atriz perto de convidados. Sophie e Isaac se afastaram na direção da sala de estar, deixando Alexandre e eu sozinhos. Eu soltei um suspiro.
Alexander: Algo está lhe incomodando, minha lady?
Elizabeth: Não. Eu estou apenas surpresa, é tudo.
Alexander assentiu, ficando pronto para qualquer instrução que eu tinha. Eu olhei na direção da sala de estar e mordi meu lábio. Eu não queria sentar lá com ele, especialmente se minha mãe estava voltando para casa hoje. Quem sabe o que ela pensaria?
Alexander: Um, minha lady, se eu puder ser honesto?
Eu virei para olhar para Alexander.
Elizabeth: Oh? Vá em frente.
Alexander: Você está absolutamente deslumbrante nesse vestido.
Eu encarei, repentinamente ficando vermelha no rosto ao seu elogio. Ele achava que eu parecia deslumbrante? Eu olhei para o chão, incapaz de responder de volta. Alexander limpou sua garganta e retornou à atenção, esperando que eu lhe desse ordens ou fosse embora. Bem minha sorte, no entanto. Eu virei minha cabeça para a porta da frente, ouvindo outro conjunto de cavalos.
Elizabeth: Alexander, por favor, verifique quem chegou.
Alexander: Sim, minha lady.
Alexander rapidamente se afastou e abriu a porta para ver o lado de fora.
Alexander: Sua mãe retornou.
Eu senti meu coração parar. Estava minha sorte apenas terrível hoje? Alexander rapidamente saiu pelas portas frontais para ajudar minha mãe a sair da carruagem. Eu me fiquei de pé, sabendo que minha mãe iria querer que eu estivesse no salão de entrada esperando por ela. Eu me senti congelar, incerta de como explicar a segunda carruagem para minha mãe quem estava muito rapidamente em seu caminho ao lado de dentro. Era um pretendente, mas eu não queria que ela tivesse a ideia errada. Por fim, minha mãe entrou no salão de entrada com Alexander carregando suas malas quase sem esforço atrás dela.
Lady Bauxmont: Ah. Aí está você. Pontual, como esperado.
Minha mãe rapidamente se aproximou de mim e me olhou de cima a baixo. Eu esperei para ver como ela responderia. Eu vesti branco ao invés de vermelho. Certamente ela ficaria feliz.
Lady Bauxmont: ...Nenhum erro ou abas soltas de tecido. Bom.
Eu sorri para minha mãe. Eu apreciava quando a deixava orgulhosa o bastante para não me repreender.
Lady Bauxmont: Agora, você pode explicar para mim por que há outra carruagem na frente?
Eu tinha que ficar calma. Ela tinha que entender que eu não estava interessada num pretendente e nem o tinha convidado.
Elizabeth: Isaac Newport queria visitar hoje, mãe. Ele estava na cidade e decidiu fazer uma visita.
Lady Bauxmont: E onde ele está?
Elizabeth: Na sala de estar, mãe.
Lady Bauxmont: Eu não tenho tempo para convidados. Eu tenho muito para fazer e não terei você entretendo convidados sem mim.
Minha mãe virou sua cabeça para Alexander.
Lady Bauxmont: Escolte-o para fora.
Alexander: Sim, madame.
Alexander gentilmente abaixou a bagagem de minha mãe, longe da porta, e rapidamente saiu para a sala de estar.
Lady Bauxmont: Agora, você esteve acompanhando seus estudos?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Você esteve praticando o piano?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Praticando sua caligrafia?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Bom. Então, nós podemos discutir—
Quando ela estava prestes a terminar sua declaração, Isaac e Alexander entrou no salão de entrada, andando na direção da saída. Isaac parou e se curvou à minha mãe.
Isaac Newport: Oh, olá, Lady Bauxmont. É um prazer lhe conhecer.
Lady Bauxmont: ... É um prazer lhe conhecer, também, Sr. Newport. Eu temo que nós temos negócios para atender, então não podemos entretê-lo hoje. Sinta-se livre para fazer uma visita amanhã.
Isaac Newport: Eu entendo perfeitamente, madame. Por favor, tenha um bom dia.
Isaac se curvou à minha mãe antes de sorrir para mim.
Isaac Newport: E um bom dia para você também, Senhorita Bauxmont.
Com isso, ele foi embora e saiu da mansão, com Alexander fechando a porta para ele.
Lady Bauxmont: Sr. Newport, você diz?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Ele parecia ser da sua idade. Ele era um pretendente?
-Não, mãe.
Lady Bauxmont: Você está mentindo para mim.
Eu fiz uma careta. Ela sabia como enxergar através de minhas mentiras. Era inacreditável. Minha mãe clicou sua língua em óbvia desaprovação antes de andar por mim na direção da sala de estar.
-Sim, mãe.
Eu não podia mentir para ela. Ela sabia como enxergar através de mentiras. Minha mãe me encarou em pensamento antes de andar por mim na direção da sala de estar. Eu suspirei e a segui. Nós entramos na sala de estar, onde Sophie estava limpando o chá que Isaac estava previamente bebendo.
Lady Bauxmont: Deixe o chá. Traga novas xícaras.
Sophie: Sim, senhora.
Minha mãe sentou, esperando que eu sentasse na frente dela no assento vazio. Eu rapidamente obedeci seu silencioso comando para fazê-lo, olhando para ela e sentando tão adequadamente quanto podia.
Lady Bauxmont: Quantos anos você tem agora?
Elizabeth: Dezessete, mãe.
Lady Bauxmont: Dezessete e ainda não casada. O que eu farei com você?
Eu mordi minha língua. Eu sabia melhor que retrucar para minha mãe quando ela falava daquele jeito. Ela tinha estado esperando que um dia eu me casaria, mas estava se tornando fútil.
Lady Bauxmont: De qualquer forma, eu estarei ficando aqui por um par de dias para lidar com alguns negócios da cidade. Eu espero que você entretenha Sr. Newport adequadamente se ele retornar. Isso serve para qualquer pretendente. Entendeu?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Os horários do jantar serão confirmados enquanto eu estiver aqui. Se você não estiver no jantar durante a hora marcada, não comerá, entendeu?
Elizabeth: Sim, mãe.
Lady Bauxmont: Bom.
Minha mãe era rigorosa, mas por uma boa razão. Ela queria que eu fosse uma lady perfeita, adequada para o casamento e suportando uma família. Se eu estivesse um dedo fora de linha, eu seria repreendida até me arrepender de ter desobedecido. Nós bebemos chá, mal falando uma com a outra, antes de ser dispensada de volta para meu quarto. Eu rapidamente me levantei, curvei-me e saí. Sophie seguiu atrás dois passos atrás de mim. Quando eu entrei em meu quarto, eu relaxei e soltei um suspiro cansado.
Elizabeth: Então mãe está aqui. Maravilhoso.
Sophie: Oh vamos, madame! Você deveria estar feliz!
Eu andei para minha cama e sentei, sentindo exaustão dominar meu corpo como uma rajada de vento. Eu pensei no pretendente. Ele era educado, mas realmente era? Ele parecia jovem e brilhante e parecia uma boa ideia tentar e estar com ele. De fato, faria minha mãe feliz. Por outro lado... Eu ainda gostava de Alexander. Ele me manteve encantada em seu feitiço e não sabia como proceder com ele. Mãe nunca aprovaria, mas eu não podia negar meus sentimentos tão facilmente. Eu olhei para minha janela.
Elizabeth: A vida não é justa, é?
Sophie: Você continua dizendo isso, senhorita! Se você continuar olhando para isso assim, nunca conseguirá laranjas!
Elizabeth: Mas o que eu posso fazer?
Meus olhos desceram, querendo aterrissar em meu colo. Entretanto, meu olhar parou num envelope preso na janela.
Elizabeth: Huh? O que é isso?
Eu me levantei e andei para a janela, tirando o envelope e o abrindo. Eu tirei o pergaminho e o li em voz alta.
Elizabeth: A garota coloca o capuz vermelho. Bispo para Rei. K.
Novamente outra charada? O que estava acontecendo?
Sophie: Uma charada? A parte do sapato de cristal fala sobre Chapeuzinho Vermelho, mas a segunda parte fala sobre xadrez novamente.
Elizabeth: Isso não faz sentido...
Sophie: Oo! Oo! Talvez seja um sinal! Alguém está lhe dizendo para, um... bem... uh...
Elizabeth: Eu acho que não, Sophie...
Tinha eu certeza, no entanto? Essa nota e a última estavam conectadas de algum modo, mas eu não queria cegamente seguir suas mensagens.
Elizabeth: Eu acho que apenas esperarei por outra. Se outra aparecer, eu tentarei esclarecer isto.
Algo em meu interior estava me dizendo que essas mensagens eram para me dizer o que fazer. Elas eram sobre Isaac? Ou eram sobre Alexander? Eu me senti cansada apenas de pensar nisso. Eu gentilmente caí em minha cama, desinteressada se meu vestido ainda estava em mim, e deixei meus olhos fecharem naturalmente.
Sophie: Madame, você não deveria—
Elizabeth: Shhh...
Sophie: Okay, madame. Tenha um bom descanso~
Eu ouvi quando Sophie saiu do quarto, deixando-me sozinha. Eu mantive meus olhos fechados, deixando minha exaustão me dominar e me levar a um mundo de sono. Eu não me importei que o espartilho me prendendo limitava minha respiração. Eu me senti em paz descansando em minha cama. Eu nem mesmo abri meus olhos até horas mais tarde, quando o sol tinha se posto.
Elizabeth: Nnn...
Eu me sentei, estremecendo ao aperto que meu espartilho tinha em mim. Eu olhei ao redor e percebi que, agora que as estrelas e o céu noturno apareceram, eu tinha perdido o jantar.
Elizabeth: Ughh... Eu perdi a comida... O que eu vou fazer?
Enquanto eu me fazia essa pergunta, eu olhei para minha mesa onde um prato coberto com uma pequena tampa de bandeja estava. Eu me levantei e me aproximei, abrindo-a para revelar um prato de comida.
Elizabeth: Sophie... Eu terei que agradecê-la quando ela retornar.
Eu sorri e estava prestes a sentar para comer, mas algo na janela atraiu meus olhos.
Elizabeth: Huh?
Eu me aproximei e espiei pela janela para ver Alexander andando ao redor da casa para longe de minha janela.
Elizabeth: Alexander?
Era estranho para ele estar do lado de fora assim tão tarde, quanto mais sozinho. Ele nunca realmente foi para fora a menos que alguém precisava ser escoltado para dentro. Por que ele estava do lado de fora agora? Eu rapidamente corri para minha cômoda, mas antes que eu tocasse a maçaneta, eu parei e encarei minha mãe. Essa era uma boa ideia? Sair de fininho tarde da noite para ver o que meu mordomo estava fazendo? Eu mordi meu lábio, lembrando-me da nota que tinha recebido antes de ter adormecido. “A garota coloca o capuz vermelho.” Era sobre isso que a nota estava falando?
Elizabeth: Não... isso é...
Era bobo de acreditar, mas era quase apavorante quão preciso era para a situação eu estava prestes a entrar. Agora eu estava incerta. Eu deveria seguir?
-Não.
-Sim. {+Checkmate}
Eu assenti para mim mesma.
Elizabeth: Eu quero saber.
Eu peguei a maçaneta e abri a cômoda, tirando xale noturno e cobrindo meus ombros com ele. E fechei a gaveta e rapidamente saí de fininho de meu quarto. Estava quieto na casa, o que me irritava e me fazia sentir aliviada. Contanto que eu permanecesse quieta, eu não seria encontrada. Eu rapidamente fiz meu caminho na ponta dos pés para a frente, abri a porta e saí de fininho na direção que Alexander estava guiando. O cascalho debaixo de meus sapatos rachou e mexeu, fazendo-me estremecer com cada passo. Eu não queria que ele descobrisse que eu o estava seguindo e observando. Bem, eu não alcancei sucesso.
Alexander: Elizabeth?
Eu congelei, encarando a esquina que estava prestes a virar. Como ele sabia que era eu?
Alexander: Eu sei que é você. Venha para fora.
Eu espiei ao redor da esquina para vê-lo carregando uma lanterna e encarando em minha direção.
Elizabeth: Como você sabia que era eu?
Alexander: Eu posso reconhecer seu perfume e pó, minha lady.
Elizabeth: O-Oh. Uh. Certo.
Não havia uso em andar de fininho. Eu rapidamente me aproximei dele e olhei ao seu rosto mal iluminado, incerta do que dizer agora que fui pega.
Alexander: Você foi seguida?
Elizabeth: Huh? Não, por quê?
Alexander olhou para trás de mim brevemente antes de olhar adiante dele e examinar a área com seus olhos. Depois de um pequeno momento, ele assentiu e gentilmente tomou minha mão.
Alexander: Venha comigo.
Eu repentinamente me encontrei sendo guiada para as florestas cercando a casa pelo homem que eu tinha vindo a adorar. Eu não mais sabia se isso era um sonho ou realidade.
Elizabeth: U-Uh, para onde você está me levando?
Alexander: Algum lugar longe da mansão.
Eu senti meu coração bater mais rápido em ansiedade. O que nós iríamos fazer longe da casa? Eu senti vontade de pular, mas eu não queria destruir o momento que estava acontecendo entre nós. Por fim, nós paramos no meio do bosque. Nós não podíamos nem mesmo ver a mansão.
Elizabeth: Onde nós estamos??
Para minha surpresa, Alexander se virou para mim e gentilmente acariciou minha bochecha, olhando fundo em meus olhos.
Alexander: Algum lugar onde eu posso finalmente mostrar a você meus verdadeiros sentimentos...
Eu encarei Alexander em completa descrença. Seus verdadeiros sentimentos? Do que ele estava falando? Alexander cuidadosamente correu seu polegar sobre minha bochecha, encarando fundo em meus olhos.
Alexander: Eu sinto muito... Eu não consigo mais segurar estes sentimentos... Eu não sou adequado para ser seu mordomo...
Elizabeth: Alexander...
Apesar de ele não dizendo o que significava, eu sabia exatamente o que ele estava tentando dizer. Eu senti meu coração pular ao redor em alegria.
Elizabeth: Mas... por que agora?
Alexander: Sua mãe planeja arranjar um casamento entre você e Sr. Newport amanhã quando ele visitar... Eu a ouvi no telefone com o pai dele depois que você saiu da sala de estar...
O quê? Minha mãe iria me casar sem me dizer?
Elizabeth: Mas por quê??
Alexander: Minha lady—... não... Elizabeth, você é uma linda jovem mulher. Você merece ter um marido. Você merece ser amada.
Alexander olhou aos seus pés em vergonha.
Alexander: Eu pensei que agora meus sentimentos por você teriam diminuído... mas aparentemente não...
Alexander gentilmente olhou para mim com olhos implorantes.
Alexander: Eu não quero que você fique com ele... mas eu não posso lhe pedir para trair sua mãe... não depois de todos os momentos que neguei suas ordens românticas...
-Eu não sei o que dizer...
-Eu não quero ficar com ele. Eu quero ficar com você.
Não. Eu não poderia. Eu não iria. Eu estava apaixonada por Alexander e nem mesmo minha mãe poderia mudar isso.
Alexander: Por que desperdiçar sua atenção em mim, no entanto?...
Elizabeth: Porque eu te amo tanto, Alexander. Você sempre foi gentil comigo e me trata tão maravilhosamente...
Eu acho que sempre estive apaixonada por ele. Ele sabia quais cordas puxar, mesmo quando não estava tentando.
Alexander: Minha boba lady...
Gentilmente, eu pude senti-lo inclinar minha cabeça para ele, convidando o beijo que eu tinha sonhado em tirar dele. Por si próprio, eu pude sentir meu xale cair de meus ombros quando nossos lábios finalmente se tocaram.
Eu senti um desfile de fogos de artifício explodir dentro de meu peito, fazendo-me sentir tonta e alegre de seus lábios nos meus. A única coisa que eu desesperadamente queria dele eu finalmente tinha e nunca iria soltar. Quando nos afastamos um do outro, sorrindo pela nova ligação que tínhamos, Alexander tomou ambas minhas mãos e as segurou em seu peito.
Alexander: Fuja comigo.
Eu encarei. O que ele disse?
Elizabeth: O quê?
Alexander: Fuja comigo, Elizabeth. Eu não mais sou adequado para ser um mordomo agora, então eu não posso retornar para aquela mansão. Entretanto, eu quero estar com você para sempre.
Ele continuou a segurar minhas mãos, desesperado para não soltar enquanto olhava para mim com esperança.
Alexander: Fique comigo. Eu não posso lhe dar uma mansão ou riquezas, mas prometo dar a você amor pelo resto de meus dias...
Eu senti meu coração cantar. Estar com ele pelo reto de minha vida era tudo o que eu queria.
Elizabeth: Sim. Eu irei com você, Alexander.
Alexander sorriu largamente antes de me abraçar fortemente, deixando-me abraçá-lo de volta igualmente forte. Eu queria estar com ele. Para sempre. Eu não queria mais que nossos status nos separassem. Finalmente, eu tinha uma chance para conseguir minhas laranjas.
FINAL: A garota se casa com seu príncipe. Xeque-mate.
Esse foi o final mais alegre do jogo. Até a próxima! :)

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