Seduce Me 2: Erik (parte 5)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo possui conteúdo adulto. Você foi avisado!}

???: Homem nojento!
Erik: Meu nome é Erik e você não é bem-vindo nos sonhos da minha princesa ou no corpo dela.
???: Você não é também!
Mika: Erik...!
Erik olhou de volta para mim e sorriu antes de dar um passo à frente, fazendo o orbe recuar um pouco. Eu não podia dizer se foi por medo ou raiva, mas a energia pulsante ao redor do orbe pareceu ficar maior ao olhar de Erik.
Erik: Meu dever é proteger minha princesa de qualquer coisa que a ameace. Você, espírito trapaceiro, é considerado uma ameaça.
???: Tudo o que você faz é tocar nela e pegar a energia dela!
Mika: Isso não é verdade!
???: O que mais o homem nojento faz?
Eu abri minha boca para retrucar de volta, mas repentinamente congelei, sentindo meus pensamentos me escaparem. Por alguma razão, eu não pude me lembrar de nada mais que Erik tinha feito exceto pelo o que o espírito disse. Ele iria me beijar, me abraçar... e tomar minha energia... Isso estava errado. Algo estava definitivamente errado. Por que eu não podia identificar mais coisas que Erik fez por mim?! Eu segurei minha cabeça e fechei meus olhos, tentando focar mais em meus pensamentos. Erik, entretanto, deu um passo na direção do orbe, um grupo de tentáculos etéreos emergindo de suas costas.
Erik: Já basta. Você não pertence aqui, espírito.
Eu esperava que o espírito lutasse de volta, mas ele não disse mais nada. Depois de um momento de silêncio, o espírito desapareceu na escuridão do sonho. Erik e eu soltamos um pequeno suspiro de alívio.
Erik: Você está bem?
-“Sim, eu estou.”
-“Estou melhor agora.”
Erik assentiu antes de envolver seus braços ao meu redor.
Erik: Eu juro que manterei você segura...
As palavras que Erik disse ressoaram em meu peito, fazendo-me sentir leve e acreditar em cada palavra que escapava de seus lábios. Eu me senti segura o suficiente apenas de ouvir sua determinação. Ainda assim, eu não pude evitar sentir uma inquietação em meu corpo, apesar de estar num sonho. Eu pensei que dormir ajudaria minha ansiedade na situação em que estava, mas apenas me deixou mais preocupada. Com esse novo medo em minha mente, eu não tinha certeza se seria capaz de aguentar até nós derrotarmos o Lorde Demônio. Um espírito estava realmente, de verdade, assombrando meus pensamentos; isso era insano, no mínimo. Ainda assim, o espírito estava reprimido por enquanto, pelo menos até encontrarmos uma maneira de expulsá-lo de meu corpo. Eu acordei naquela manhã antes de Erik, fisicamente refrescada, mas mentalmente perturbada. O evento que passou por meus sonhos me aturdiu e me assustou. Por quanto tempo o espírito ficaria preso em mim? Uma batida à minha porta interrompeu meus pensamentos e acordou Erik.
Erik: Mmmm... Quem está aí?
Noryn: Somos nós! Nós trouxemos comida!
Matthew: Podemos entrar?
Mika: Huh? Claro!
O pensamento de comida me fez relaxar um pouco e esquecer as circunstâncias sob as quais eu estava. A porta abriu para revelar os outros íncubos e suas esposas, segurando pratos de comida. James e Iridessa, entretanto, cada um carregava dois pratos cheios, passando um para mim e Erik.
Erik: Oh, obrigado, James.
Mika: É, obrigada!
Iridessa: Não há de quê.
Noryn: Vocês nunca adivinharão quem preparou, no entanto!
Minha mente instantaneamente foi para Matthew ou James. Eles eram geralmente aqueles a fazerem comida quando viviam em minha casa. Ainda assim, poderia ter sido Damien também. Mas então minha mente rodou aos líderes rebeldes e Diana. Nós estávamos em seu castelo como seus “convidados”, então faria sentido se eles fizessem comida para nós. Olhando ao meu prato, eu notei a seleção de comida: fatias de fruta, pão, queijo, e algum tipo de carne seca. Parecia nativa do mundo demônio, mas era de fato comida humana. Usando processo de eliminação, eu decidi que foi provavelmente Diana.
Damien: Como vocês dormiram? Nossos quartos estão na extremidade oposta do corredor, então não sabíamos como vocês dois estavam.
Matthew: Vocês dois conseguiram “conversar”? Eh? EH?
Noryn: Por favor, Matthew. Eles obviamente fizeram mais que “conversar”. Um pouco de tango de crepúsculo? Salsa sensual? Eu aposto que ele “mergulhou” direto!
Erik: Bem...
Erik e eu olhamos um ao outro, ignorando a insinuação de Noryn enquanto pensávamos na seriedade da situação. Nós queríamos dizer a eles o que estava acontecendo?
-Comer sua comida.
Eu não queria ser aquela a explicar. Eu decidi fazer Erik falar ao colocar um pedaço de fruta na minha boca. Para minha surpresa, a fruta estava absolutamente deliciosa, e eu fechei meus olhos e me absorvi em deleitar o sabor. Como se Erik soubesse o que eu tinha pretendido, ele limpou sua garganta e começou a explicar.
Erik: Bem, parece que minha princesa tem um pouco de um... visitante.
Twila: Um “visitante”? O que você quer dizer?
Matthew: Espere espere espere espere. Calma aí, você está dizendo que—
Noryn: Você está grávida?!
Eu engasguei. O choque da pergunta afundou o pedaço de fruta que estava derretendo em minha boca pelo tubo errado, mas felizmente minha tosse o atirou de volta para fora. Eu cobri minha boca e engoli o pedaço de fruta antes de encarar o grupo.
Mika: NÃO!!
Como eu podia estar grávida?! Claro, houveram momentos onde poderíamos ter concebido uma criança, mas eu não queria crianças ainda! Além disso, agora não era a hora ou lugar para me imaginar estando grávida.
Eu olhei para Erik, completamente vermelha no rosto, e percebi que ele estava rindo em resposta. Por um momento, eu me perguntei o que ele estava pensando.
-Explicar tudo.
Eu não queria que Erik explicasse. O espírito estava em meu corpo e era meu problema. Eu gesticulei para Erik comer antes de me virar ao grupo e começar minha explicação.
Mika: Bem, há algo que descobrimos na noite passada... Eu não estive em controle de mim mesma por causa de algo...
James: O que vocês descobriram?
Carrie: Espere... Você não está dizendo que...
Iridessa: Ei, você está... grávida?
Erik engasgou. Eu rapidamente virei minha cabeça para ver Erik cobrindo sua boca e tossindo quase violentamente, provavelmente tentando não sufocar na comida em sua boca. Ele rapidamente engoliu sua comida e sorriu dolorosamente ao grupo.
Erik: Não, não, ela não está grávida.
Erik estava certo. Esse era um problema completamente diferente. Por um segundo, eu me perguntei o que Erik pensava da questão, mas mais importante, nós precisávamos deixar o grupo saber o que estava acontecendo.
???: Ter uma criança é assim tão ruim?
O quarto ao meu redor pareceu congelar quando a voz do espírito apareceu no ar. Eu olhei ao redor e percebi que todo mundo, incluindo Erik, estava parado.
Mika: O quê?
???: O homem nojento não pensa assim.
Mika: O que você quer dizer?
No meio do quarto, o espírito apareceu, fazendo-me arquejar. Ele flutuou para Erik e girou ao redor de sua cabeça, fazendo-o iluminar levemente.
Erik: Bem, se ela ESTIVESSE grávida, eu seria capaz de expandir meu legado...
Mika: Erik?
Aquilo era realmente o que ele estava pensando? Ele queria crianças para expandir... Não. Não, isso era um truque. Eu encarei o orbe quando ele finalmente se moveu de volta ao centro do quarto.
Mika: Você está mentindo para mim. Seja o que for que você esteja tentando fazer não vai funcionar.
???: Eu não estou fazendo nada! Apenas olhe para ele!
Eu fiz, querendo provar que o espírito estava errado. Entretanto, meus olhos não poderiam mentir para mim. Ele tinha um sorriso nervoso, quase ponderador em seu rosto, como se estivesse ficando calado sobre seus pensamentos. Os pensamentos que ouvi realmente eram de Erik?
???: Ele é um homem nojento...
Mika: Você poderia parar de dizer isso?
???: É verdade! Ele quer fazer bebês com você. Você mesma ouviu isso!
Mika: Ele não disse isso, ele—
Mas, de uma forma, ele disse. Expandir seu legado? Quem diz isso? Por outro lado, a expressão em seu rosto não poderia mentir para mim. Quanto mais eu olhava em seus olhos, mais eu poderia ver uma forma de desapontamento. Eu estava pensando demais?
???: Ele continua tocando você e tentando fazer você se sentir bem. Ele quer que você tenha os bebês dele!
-Não dizer nada.
Eu não sabia o que dizer, de verdade. Eu não poderia exatamente mentir e dizer que eu não estava de alguma forma convencida do que fui mostrada. Ainda assim, eu queria confiar em Erik e nós ainda precisávamos concertar esse problema de assombração de espírito.
-“Pare com isso.”
Eu não queria ouvir. Isso era algo que eu tinha que descobrir sozinha. Se esse espírito estivesse dizendo a verdade, o que eu duvidava, então eu lidaria com Erik quando o momento chegasse. Entretanto, o problema primário era que esse espírito ainda estava dentro de meu corpo. Eu olhei para o orbe flutuante, vendo-o balançar para cima e para baixo no lugar.
Mika: Então, por quanto tempo você planeja ficar por perto?
???: “Ficar por perto”?
Mika: Por quanto tempo você planeja ficar no meu corpo?
???: Ohhhh. Eu não sei.
Ele não sabia? Eu queria me levantar, mas senti meu corpo ficar em seu lugar. Eu acho que, em qualquer que seja a fase na qual esse espírito me tinha, eu podia apenas mexer minha cabeça, mas não mover de meu lugar. Aquilo apenas provou que isso estava na minha cabeça.
Mika: Você não sabe?
???: Eu não sei.
Mika: Como você não sabe?
???: Eu apenas não sei! Eu tentei, mas não consigo sair!
Isso estava provando ser inútil. Tão infantil e inocente quanto esse espírito seja, essa conversa estava obviamente indo a lugar nenhum. Eu suspirei e abaixei minha cabeça, fechando meus olhos.
???: Eu estava presa quando morri também, sabia.
-Não ouça.
Eu não estava ouvindo mais. Eu apenas queria que o tempo se descongelasse. Como se o universo estivesse simpático ao meu desejo, o ar começou a fluir mais uma vez com energia e o grupo ao meu redor começou a respirar novamente com vida.
-“Huh?”
Eu olhei ao espírito, repentinamente curiosa. Ele estava preso quando morreu?
Quando o mundo começou a se mover novamente ao meu redor, o orbe desapareceu sem deixar vestígios.
Erik: Nós temos um problema diferente. Minha princesa está sendo assombrada por um espírito.
Damien: Um espírito? Mas eu não consigo ouvir os pensamentos dele...
Twila: Você não pode pegar tudo, Damien.
Carrie: Isso não faz sentido. Se um espírito estiver dentro do corpo dela, nós teríamos o sentido.
Erik: Essa é a parte estranha; há alguém dentro dela, mas não é poderoso o suficiente para ser identificado. É como se—
James: É uma criança.
Mika: Sim! Como você sabia?
James: Espíritos de crianças são extremamente versáteis, senhorita. Eles são menores e menos notáveis que um espírito comum, mas suas emoções são igualmente altas, se não mais altas, tornando-os mais poderosos.
Iridessa: Então uma criança fez você brigar com Erik?
Mika: Sim. Ele também chamou Erik de “o homem nojento”.
Matthew: Bem, você era por muito tempo, cara... Não pode negar isso.
Erik: Isso foi antes de eu conhecer minha princesa.
Eu olhei para Erik quando ele olhou de volta para mim. Seus olhos estavam cheios de amor e apreciação enquanto sorria para mim, fazendo um pequeno rubor atravessar minhas bochechas. Erik gentilmente levantou sua mão e acariciou minha bochecha, fazendo meu rosto aquecer ao seu toque.
Erik: Você me mudou para o melhor e me transformou num homem adequado. Eu nunca desejaria que você sentisse que eu sou repugnante...
Mika: Erik...
-Sorrir.
-Beijar a bochecha dele. {+Erik}
Erik era tão gentil por pensar em mim. Eu o amava por tudo que ele era e é. Ele era ocasionalmente pervertido e sedutor de vez em quando, mas aquilo era parte do charme por qual me apaixonei. Ele ainda era meu Erik. Quando eu beijei sua bochecha, Erik arfou e eu pude sentir um calor rapidamente se formando aparecer em sua bochecha debaixo de meus lábios. Eu me afastei e percebi um tom vermelho por seu rosto, mas um sorriso amoroso ainda colado em sua expressão.
Mika: Hehehe...
Matth Matthew: Nós deveríamos sair? Eles parecem estar prontos para fazer aqueles bebês agora—owww!!
James: Pare com isso, Matthew.
Antes que alguém pudesse rir, entretanto, outra batida apareceu na porta.
Mika: Quem é?
Diana: Diana, querida. Eu posso entrar?
Mika: Claro! Entre!
Quando Diana entrou, o quarto ficou silencioso. Seu guarda, Saero, seguiu atrás de Diana e entrou no quarto também, fechando a porta para ela. Ele permaneceu perto da porta quando Diana olhou ao meu prato.
Diana: Você não gostou do café da manhã? Eu posso lhe fazer outra coisa se quiser.
Mika: Huh?
Eu rapidamente olhei ao meu prato, percebendo que eu mal tinha tocado na comida. Eu balancei minha cabeça e olhei para Diana.
Mika: Não! Não! Isso está ótimo! Nós estávamos apenas conversando.
Diana: Eu vejo.
Erik: Obrigado pelo café da manhã, a propósito.
Diana: O prazer é meu. Desculpe que não seja muito, mas é algo para encher o estômago.
Matthew: Tá tudo bem, melhor que aquele guisado que todos os outros estavam comendo.
Noryn: Nós tínhamos guisado?
Twila: Confie em mim, não se preocupe com isso. Você não está perdendo muito.
Diana: De fato. De qualquer forma, eu visitei para lhe perguntar algo, querida.
Mika: Huh? Me perguntar o quê?
Diana: O que exatamente está acontecendo? O que estava controlando você na noite passada quando seu marido chegou?
Certo. Diana ainda não sabia o que aconteceu.
Mika: Oh, uh... Bem, nós estávamos falando sobre isso.
Enquanto encarava Diana, eu senti algo dentro de mim ficar muito feliz. Por que eu não estaria? Ela estava nos alimentando e certificando que estávamos pelo menos confortáveis. Poxa, ela iria quebrar a maldição em mim e matar o Lorde Demônio, pelo menos eu esperava que sim. Ainda assim, algo pareceu estranho sobre a forma que me senti. Eu balancei minha cabeça e olhei para Erik. Ele assentiu e olhou para Diana, fazendo a atenção dela mudar para ele.
Erik: Um espírito trapaceiro tomou refúgio no corpo dela.
Saero: Um espírito?
Diana: Como? Nós não sentimos tal—
James: É uma criança, Diana.
Diana: Uma mera criança? Que tipo de criança tem tanta raiva e tristeza que poderia controlar um corpo humano?
Saero: Minha dama, se eu puder?
Todos no quarto, incluindo eu, olharam para Saero, quem tinha dado um passo para frente ao lado de Diana. Diana tomou um momento para observar Saero, medindo suas intenções, antes de assentir e recuar. Com um assentir, Saero virou para longe dela e olhou para mim.
Mika: Uh...?
Saero deu mais um passo em minha direção antes de levantar sua lança e apontá-la para mim. O quê?!
Mika: Opa, opa, opa!!
Erik: O que você está fazendo?!
Sem responder, Saero continuou a me encarar intensamente. A lança em sua mão começou a brilhar uma cor branca e dourada, deixando-me muito mais preocupada.
Saero: Sanctus, et huius exitum uentis!
Antes que alguém pudesse pular em Saero, o guarda se inclinou para frente meramente um centímetro em minha direção, pressionando a lança mais perto de meu corpo. Entretanto, ela foi parada por uma brilhante barreira mágica branca que repentinamente se formou ao redor de meu corpo e o som de uma criança gritando. O grito badalou violentamente em minha cabeça, fazendo-me agarrar minha cabeça em dor.
Mika: GAHH!!
???: PARE PARE PARE PAAAAAAAAAAAAAAARE!!!!
Erik: Princesa!!
Erik alcançou por mim, mas se encontrou pressionando contra o escudo também, incapaz de se aproximar de mim. A afiada ponta da lança de Saero pressionou contra a barreira, fazendo ondulações brancas agitarem dela. Saero empurrou a lança mais forte, tentando perfurar. A gritaria, entretanto, intensificou em minha cabeça com cada empurrão.
Diana: O que nos sete infernos...?!
Carrie: Eu nunca vi magia como essa antes!!
Damien: Eu posso ouvi-lo! O espírito está chorando dentro da cabeça dela! Está machucando-a!
Saero: Grr... Droga!!
Saero finalmente recuou e se afastou de mim. O brilho ao redor de sua lança sumiu e Saero olhou para Diana. A gritaria em minha mente parou por fim e a barreira finalmente desapareceu, permitindo a Erik envolver seus braços ao meu redor e me puxar para perto dele.
Saero: Esse espírito é extremamente poderoso, minha dama, poderoso o suficiente para bloquear magia sagrada.
Diana: Isso é impossível...
Eu tremi no abraço de Erik, sentindo os efeitos seguintes do evento repentino atingir meu corpo como uma onda. Meus nervos estavam vibrando e cada cabelo em meu corpo estava em pé. Meus olhos, apesar disso, olharam para Diana e Saero. Diana olhou para mim e repentinamente encarou.
Diana: Espírito esperto.
Erik: Espírito esperto? O que você quer dizer?
Diana: Olhe a quem o espírito está assombrando. Ela está praticamente sangrando infinitas ondas de energia. O espírito deve estar a consumindo para sobreviver e usar suas habilidades...
O quarto inteiro olhou para mim e eu pude ver em seus olhos que ela estava certa. Eu realmente era assim tão cheia de energia? Que tipo de energia? Como a quantidade de energia que eu tinha afetava isso?
James: O espírito é um demônio, então?
Twila: Apenas um demônio poderia fazer uma barreira assim...
Matthew: Mas uma barreira contra magia SAGRADA??
Carrie: É desconhecido.
Saero: Não necessariamente. Se um demônio for poderoso o suficiente, ele consegue bloquear magia sagrada, mas toma uma grande quantidade de energia.
Erik: ...
Diana: Nós temos que encontrar outro modo de expulsá-lo. Se magia sagrada não irá funcionar, outra coisa irá. Espíritos não podem se unir a corpos vivos para sempre.
Matthew: É, nós pegaremos esse espírito de um jeito ou de outro!
Iríamos? Esse espírito era poderoso o bastante para lutar contra magia sagrada, que era aparentemente poderosa sozinha. Eu fiquei nervosa mais uma vez. Erik, sentindo-me ficar tensa em seus braços, deu a meu corpo um pequeno aperto em conforto. Eu fechei meus olhos, sentindo seu calor lentamente, mas certamente me acalmar.
Diana: Seja qual for o caso, eu tenho certeza que nós pelo menos o enfraquecemos. Ele não deve tentar controlar você novamente, pelo menos por hoje.
Mika: Obrigada...
Diana correu uma mão por seu cabelo e olhou ao redor do quarto, pressionando seus lábios numa fina linha.
Diana: Então, sobre todos vocês participando na guerra... vocês todos obviamente precisam treinar.
Todo mundo assentiu em concordância pela afirmação de Diana. Enquanto não estávamos prontos para a batalha, ainda precisávamos pelo menos saber como nos defender. Diana, entretanto, olhou para mim.
Diana: Você mais que todos.
Mika: Huh? Eu??
Eu estava repentinamente confusa. Como assim eu era a estranha que tinha que estar mais preparada? A última coisa que eu me lembrava sobre eu treinar que Diana era contra a ideia completamente. Diana suspirou e esfregou sua têmpora.
Diana: Aparentemente, há diretrizes para quebrar esta maldição. Não apenas nós temos que matar o Lorde Demônio, mas você tem que estar próxima quando isso acontecer para a maldição mesmo quebrar.
Mika: Isso não faz sentido! Onde você aprendeu isso?
Diana: Sombra. Ele passou a noite tentando encontrar modos alternativos de quebrar sua maldição. Infelizmente, nós não encontramos nada do tipo, mas encontramos as diretrizes para quebrá-la.
Mika: Bem, ainda não faz sentido.
Diana: Mesmo enquanto não faça, é ainda melhor prevenir do que remediar. Eu não quero matá-lo e ainda lhe ter presa aqui por causa de um erro.
Eu pude apenas suspirar e entender. Então eu tinha que estar lá quando o Lorde Demônio cair. Ótimo. Diana balançou sua mão com desdém pelo ar, quebrando meus potenciais pensamentos.
Diana: De qualquer maneira, nós não podemos ter você morrendo no caminho para lá e não podemos monitorar você quando estamos em batalha. Você deve pelo menos saber como se defender. É por isso que nós pensamos numa solução.
Matthew: Huh? Que solução??
Diana: Simples: os outros líderes rebeldes e Saero concordaram que, se você gostasse de um treinador para aumentar suas habilidades, você pode treinar com um deles.
Eu encarei, vendo Saero dar um passo adiante com um assentir.
Diana: Cada um dos líderes é proficiente numa diferente área de magia e estratégia de batalha, bom o bastante para autodefesa. Eu não posso falar pelos outros, mas posso assegurar a você que com a habilidade e métodos de treinamento de Saero, você estará bem preparada no momento em que o cerco chegar.
Saero assentiu e se curvou para mim levemente. Enquanto eu estava lisonjeada pela ideia, eu realmente precisava de um treinador? Eu sabia Taekwondo e pelo menos sabia como me defender, demônio ou não. Mas então, nós estávamos no mundo demônio, onde magia era a norma.
-“Eu não preciso de um treinador.”
-“O que os outros iriam me ensinar?”
-“Eu gostaria de treinar com Saero.”
Saero parecia habilidoso o bastante para treinar comigo. Ele era o braço direito de Diana, afinal, e foi ele quem aparentemente impediu o Lorde Demônio de colocar suas mãos em mim. Eu pelo menos tinha que tentar. Saero assentiu e olhou para Diana, quem cruzou seus braços.
Diana: Muito bem. Você fez uma boa escolha, eu lhe asseguro.
Com isso, Diana se virou e saiu do quarto.
Diana: Terminem de comer. Depois, vocês devem começar a treinar.
Todos no quarto assentiram sua afirmação quando Diana e Saero foram embora.
James: Bem, parece que nós estaremos ocupados pelos próximos dias.
Sam: Hehe, isso será divertido.
Matthew: Cara, o treinamento vai ser um saco.
Damien: Valerá a pena, no entanto.
Erik: Damien está certo.
Quando todos nós terminamos de comer, todos saíram para treinar ou fazer coisas sozinhos. Eu saí para começar meu próprio trabalho, determinada a estar pronta para o que estava a vir. O Lorde Demônio não iria vencer. Eu escolhi treinar com Saero. Ele pareceu ser muito habilidoso, então eu confiei nele para me treinar ao melhor de sua habilidade. Eu não queria ser uma quieta observadora nesta guerra. Eu farei minha parte. Saero me levou ao grande salão, o qual ele tinha aparentemente reivindicado como seu campo pessoal de treinamento enquanto Sargento tinha que usar o campo oficial para o exército.
Mika: Campo pessoal de treinamento?
Saero: Quando eu treino com minha dama, eu a trago aqui. Dessa forma, ela não é vista pelo exército.
Mika: Por que ela sendo vista pelo exército seria um problema?
Saero: Não é uma questão de ser um problema. Nós simplesmente escolhemos treinar juntos sozinhos.
Eu assenti. Se Diana tinha suas razões, então era o suficiente para mim. Saero assentiu em retorno antes de estender sua mão para o lado.
Saero: Agora, você tem uma arma preferida de escolha? Escolha sabiamente; você precisa focar e dominar uma arma se deseja beneficiar deste treinamento. Eu não permitirei que você troque de ideia mais tarde.
Eu encarei Saero, incerta do porquê ele me perguntaria isso. Entretanto, eu fechei meus olhos e pensei para mim mesma por um momento. Havia um par de armas sobre as quais poderia pensar. Eu pensei numa arma de fogo, mas e se armas humanas de fogo não tivessem poder aqui? Afinal, demônios tinham magia ao seu lado. Se eles fossem poderosos o suficiente, talvez até mesmo uma bala veloz poderia ser bloqueada com facilidade. Eu suspirei e pensei qual arma branca eu poderia usar...
-“Eu já sei Taekwondo.”
Saero balançou sua cabeça.
Mika: O quê?
Saero: Você precisa de uma arma para esta guerra. Lutar de mãos vazias não é sábio contra um exército.
Mika: Você conhece Taekwondo?
Saero: Eu conheço. Mas você está mudando de assunto. Qual é sua arma desejada?
-“Uma espada.”
Saero fechou seus olhos e fechou sua mão esticada num punho suave. Névoa preta e roxa lentamente se formou ao redor de sua mão e se envolveu ao seu redor como uma espiral na fenda entre seus dedos e palma. A magia alongou e se formou num punho preto com uma lâmina branca, quase lavanda se esticando acima dele. Saero se aproximou de mim e me entregou a espada, deixando-me sentir o leve peso dela em minha mão. Era quase como uma pena, mas minha mão sabia que isso era uma arma.
Saero: Uma arma muito simples. Você deve ser capaz de aprender rapidamente com ela.
Mika: Certo.
Saero assentiu e recuou, agarrando sua própria lança de ouro e indo numa instância. Eu imitei.
-“Uma lança.”
Saero fechou seus olhos e fechou sua mão esticada num punho suave. Névoa preta e roxa lentamente se formou ao redor de sua mão e se envolveu ao seu redor como uma espiral na fenda entre seus dedos e palma. A magia alongou e formou uma lança preta com uma lâmina branca, quase lavanda na ponta. Saero se aproximou de mim e me entregou a lança, deixando-me sentir o leve peso dela em minha mão. Era quase como uma pena, mas minha mão sabia que isso era uma arma.
Saero: Você escolheu uma arma muito subestimada e difícil.
Mika: Bem, você a usa, não usa?
Saero: Eu uso, mas me tomou anos de treinamento para saber como manejá-la adequadamente.
Mika: Não há tempo como o presente.
Saero riu suavemente e recuou, agarrando sua própria lança de ouro e entrando numa instância. Eu imitei.
-“Surpreenda-me.”
Saero encarou em surpresa. O quê? Eu era ambiciosa o bastante para tentar qualquer coisa. Por que não? Ele provavelmente sabia mais sobre armas que eu, de qualquer forma. Saero então me deu um pequeno sorrisinho antes de permitir névoa preta e roxa envolver sua mão. Eu me encontrei ficando nervosa. E se ele me desse uma pequena adaga ou algo realmente difícil de aprender? Eu comecei a me arrepender de eleger por uma surpresa. Eventualmente, a névoa materializou num objeto estranho: uma grande lâmina lavanda triangular saindo do que parecia uma manopla circular. Quando Saero andou em minha direção, ele formou uma cópia da arma em sua outra mão e me entregou ambas, as aberturas de cada manopla encarando em minha direção. Eu arqueei uma sobrancelha para ele. Ele realmente estava esperando que eu colocasse minha mão nelas?
Saero: O quê? Com medo de tentar algo novo agora?
Eu balancei minha cabeça. Eu tinha pedido por isso e estava confiante o bastante para tentá-las. Eu deslizei minha mão para dentro das manoplas e senti meus dedos esfregarem contra os punhos internos, permitindo-me agarrar as armas em cada mão com facilidade. Eu levantei as armas do aperto de Saero e as observei. Elas pareciam muito leves, quase como uma pena, mas eu podia sentir energia pulsando delas.
Mika: O que são essas?
Saero: Adagas de manopla. O mundo humano tem uma versão similar dessas armas chamadas de katares, se não estou enganado.
Mika: Elas parecem bastante leves...
Saero: Elas podem ser leves, mas podem ser incrivelmente letais se usadas adequadamente. Imagine-as como extensões de seus braços.
Eu engoli em seco. Eu seria capaz de aprender como usar estas adequadamente o suficiente para me defender? Eu não tinha certeza.
Saero se afastou de mim antes de formar sua lança e agarrá-la com força, pronto para começar nossa sessão.
Saero: Confie em seus instintos. Eu irei devagar para que você possa se ajustar à arma. Entretanto, eu não permanecerei lento por muito tempo.
Eu encarei Saero, agora completamente me ajustando ao que tinha me inscrito. Eu estava aprendendo a como me defender e possivelmente como matar outra pessoa. Eu senti um arrepio nervoso correr por minha espinha antes de respirar fundo e tentar relaxar meus músculos. Saero pareceu tomar minha respiração como meu sinal para preparar quando tomou um passo para trás e se preparou com uma instância.
Saero: Você está pronta?
Eu assenti. Eu tinha pedido para ser treinada. Se eu não estivesse pronta então, eu nunca estaria.
Esse é o fim da parte 5. Até a próxima! :)

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